Publicidade
Publicidade
16/01/2003
-
19h46
Os Estados Unidos não estão "muito surpresos" com as informações sobre a descoberta, feita pelos inspetores de desarmamento da ONU (Organização das Nações Unidas), de ogivas químicas vazias no Iraque, segundo o Departamento de Estado norte-americano. A Casa Branca se limitou a indicar que foi informada sobre o assunto hoje.
O porta-voz do departamento de Estado, Richard Boucher, disse, em entrevista coletiva, que Washington havia denunciado várias vezes que o Iraque tinha armas químicas e por isso não estava "muito surpreso" por essas informações.
"As munições químicas são um dos tópicos pelos quais declaramos que o Iraque omitiu informações" em seu relatório sobre armas de destruição em massa enviado em dezembro passado, declarou Boucher.
Uma equipe de inspetores que visitavam um depósito de munições descobriu "11 ogivas químicas de 122 mm e uma ogiva que ainda deve ser analisada", segundo um comunicado do porta-voz dos inspetores em Bagdá, Hiro Ueki.
Já Scott McClellan, porta-voz da Casa Branca que acompanhou o presidente norte-americano, George W. Bush, hoje em sua visita a Scranton (Pensilvânia, EUA), declarou apenas: "Estamos a par dessas informações e esperamos receber o relatório dos inspetores".
Por outro lado, os principais membros do Conselho de Segurança da ONU evitaram fazer comentários sobre a descoberta.
"Isto parece ser um acontecimento importante", declarou o embaixador norte-americano na ONU, John Negroponte.
Ao ser questionado se esta descoberta provava que o Iraque está violando resoluções da ONU, Negroponte disse: "Não posso responder sobre uma questão hipotética sem ter mais informação à disposição".
A mesma postura foi adotada pelo embaixador britânico, Jeremy Greenstock. "Quero ouvir o relatório dos inspetores antes de formular uma opinião", disse o diplomata.
Leia mais:
Ogivas não têm relação com armas proibidas, diz general iraquiano
Inspetores da ONU encontram 11 ogivas químicas vazias no Iraque
Iraque chama inspetores de espiões mas diz que vai cooperar
Leia mais no especial Iraque
Leia também:
Presidente do Equador defende liderança de Lula na América Latina
Assessor de Lula gera crise no Itamaraty
Presidente paraguaio pode ser cassado a partir de 7 de fevereiro
Apresentador de TV acusado de pedofilia é preso na Inglaterra
Mulher em coma há dois meses dá à luz no México
Vaticano pede luta contra eutanásia, aborto e homossexualismo
Descoberta de ogivas no Iraque não surpreende, dizem EUA
da France Presse, em WashingtonOs Estados Unidos não estão "muito surpresos" com as informações sobre a descoberta, feita pelos inspetores de desarmamento da ONU (Organização das Nações Unidas), de ogivas químicas vazias no Iraque, segundo o Departamento de Estado norte-americano. A Casa Branca se limitou a indicar que foi informada sobre o assunto hoje.
O porta-voz do departamento de Estado, Richard Boucher, disse, em entrevista coletiva, que Washington havia denunciado várias vezes que o Iraque tinha armas químicas e por isso não estava "muito surpreso" por essas informações.
"As munições químicas são um dos tópicos pelos quais declaramos que o Iraque omitiu informações" em seu relatório sobre armas de destruição em massa enviado em dezembro passado, declarou Boucher.
Uma equipe de inspetores que visitavam um depósito de munições descobriu "11 ogivas químicas de 122 mm e uma ogiva que ainda deve ser analisada", segundo um comunicado do porta-voz dos inspetores em Bagdá, Hiro Ueki.
Já Scott McClellan, porta-voz da Casa Branca que acompanhou o presidente norte-americano, George W. Bush, hoje em sua visita a Scranton (Pensilvânia, EUA), declarou apenas: "Estamos a par dessas informações e esperamos receber o relatório dos inspetores".
Por outro lado, os principais membros do Conselho de Segurança da ONU evitaram fazer comentários sobre a descoberta.
"Isto parece ser um acontecimento importante", declarou o embaixador norte-americano na ONU, John Negroponte.
Ao ser questionado se esta descoberta provava que o Iraque está violando resoluções da ONU, Negroponte disse: "Não posso responder sobre uma questão hipotética sem ter mais informação à disposição".
A mesma postura foi adotada pelo embaixador britânico, Jeremy Greenstock. "Quero ouvir o relatório dos inspetores antes de formular uma opinião", disse o diplomata.
Leia mais:
Leia mais no especial Iraque
Leia também:
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice