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Saiba mais sobre o plano de sete pontos para solucionar a crise em Honduras
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da Folha Online
O presidente da Costa Rica, Oscar Arias, mediador da crise política em Honduras, apresentou neste sábado uma proposta de sete pontos para a solução do conflito político no país. A proposta, que inclui a restituição do presidente deposto Manuel Zelaya e um governo de união, não foi aceita completamente pelas delegações, mas deve continuar sob discussão neste domingo.
Arias disse que os sete pontos colocarão fim ao conflito e "permitirão ao povo do país irmão recobrar a fé perdida e voltar a transitar pela rota da democracia".
"O que importa neste momento é alcançar a reconciliação e não se centrar nas razões que originaram o enfrentamento, já que mais de sete milhões de hondurenhos não merecem a angústia de ignorar o que será de sua pátria no dia de amanhã", disse Arias.
Saiba quais são os sete pontos da proposta de Arias
1- A legítima restituição de Zelaya ao cargo, no qual permanecerá até o fim do período constitucional para o qual foi eleito, e que se encerra no dia 27 de janeiro de 2010. Nesta data ele deverá entregar o poder ao candidato designado livre e democraticamente pelo povo, em eleições supervisionadas e reconhecidas pela comunidade internacional
2- Formação de um governo de unidade e reconciliação nacional, composto por representantes dos principais partidos políticos
3 - Declaração de uma anistia geral para todos os delitos políticos ocasionados por este conflito, antes e depois do dia 28 de junho, quando foi realizado o golpe.
4- Renúncia expressa do presidente Zelaya, e de seu governo, da pretensão de colocar uma quarta urna nas próximas eleições, ou realizar qualquer consulta popular não autorizada expressamente pela Constituição da República de Honduras
5- Adiantamento das eleições nacionais, previstas para o dia 29 de novembro. O novo pleito seria realizado no último domingo de outubro
6- Transferência do comando das Forças Armadas do Poder Executivo ao Tribunal Supremo Eleitoral, um mês antes das eleições, para garantir a transparência e a normalidade do sufrágio, conforme os términos da Constituição da República de Honduras
7- Integração de uma comissão de verificação composta pelos hondurenhos notáveis e membros de organismos internacionais, em especial por representantes da OEA (Organização de Estados Americanos), que deverá vigiar o cumprimento desses acordos e supervisionar o correto retorno à ordem constitucional
Com Ansa
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Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
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Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
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