Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/07/2009 - 21h23

Governo interino de Honduras amplia toque de recolher

Publicidade

da France Presse, em Tegucigalpa (Honduras)

O governo de Honduras anunciou em cadeia nacional de rádio e TV neste domingo a ampliação a 66 horas consecutivas do toque de recolher na zona de fronteira com a Nicarágua, onde centenas de seguidores do presidente deposto Manuel Zelaya tentavam reunir-se com ele.

Com isto, a região de fronteira do sul de Honduras completará quase três dias completos sob toque de recolher --embora, na prática a medida venha sendo desafiada por seguidores de Zelaya.

Entenda a crise política existente em Honduras
Golpe em Honduras repete roteiro do século 20
Sem apoio do partido, Zelaya espera reação popular
Veterano, Micheletti chega à Presidência após golpe

O toque de recolher na zona fronteiriça com a Nicarágua, incluindo todo o Departamento (Estado) de El Paraíso, no sul do país, começou ao meio-dia de sexta-feira passada e agora irá até segunda-feira às 6h locais (9h de Brasília), segundo o anúncio oficial.

Zelaya permaneceu neste domingo pelo terceiro dia consecutivo perto da fronteira entre Nicarágua e Honduras, na cidade nicaraguense de Ocotal, de onde promete "manter a resistência".

"Vamos manter a resistência (...) estamos aqui", declarou Zelaya no hotel onde se hospeda em Ocotal. Zelaya também afirmou não ter recebido "nenhum convite" para reunir-se com a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, embora uma notícia a respeito tenha circulado na imprensa.

Já o comandante do Exército de Honduras, general Romeo Vázquez, um dos principais protagonistas do golpe de Estado que derrubou Zelaya, prometeu "não atirar contra o povo" enquanto os seguidores do dirigente deposto aguardavam seu retorno na fronteira com a Nicarágua. "Não podemos atirar contra o povo", declarou Vázquez à Rádio Globo de Honduras.

O general reiterou os argumentos citados pelo governo de fato, de que a expulsão de Zelaya não foi um "golpe de Estado" e sim uma "sucessão constitucional". Esta posição é rejeitada por toda a comunidade internacional, que ainda reconhece Zelaya como o presidente legítimo de Honduras.

Enquanto isto, a fome, o cansaço e a incerteza campeiam entre os seguidores de Zelaya que conseguem chegar do lado nicaraguense. Muitos estão hospedados em precárias condições em albergues improvisados. São mais ou menos 200 os seguidores de Zelaya instalados em Ocotal, confiantes em que seu líder entrará em Honduras em poucos dias.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
avalie fechar
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
avalie fechar
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (5675)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página