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24/09/2009 - 18h48

Conselho de Segurança da ONU decide amanhã se intervém em Honduras

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SOFIA FERNANDES
da Folha Online, em Brasília

O subsecretário-geral da América do Sul do Itamaraty, embaixador Enio Cordeiro, anunciou, em Brasília, que o Conselho de Segurança da ONU vai se reunir amanhã (25), em Nova York, para discutir a situação do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, que voltou para o país e está abrigado na embaixada brasileira em Tegucigalpa. Na reunião, que possui caráter "preliminar e consultivo", será decidido se o Conselho de Segurança da ONU entrará no caso.

Enviado da Folha a Honduras relata a situação
Na embaixada, grupo não toma banho há 3 dias
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Cordeiro anunciou também que a OEA (Organização dos Estados Americanos) enviará missão preparatória de Washington a Tegucigalpa amanhã, preparando terreno para visita do secretário-geral da entidade, José Miguel Insulza. O governo brasileiro confia na intervenção da OEA para resolver a situação do país.

Zelaya está na embaixada brasileira desde segunda-feira (21), quando retornou a Honduras em busca, segundo ele, de "diálogo direto" para resolver a crise causada por sua deposição, em 28 de junho passado. Por causa da presença de Zelaya, a embaixada está cercada, e as pessoas que permanecem lá dentro estão com dificuldades para receber comida. Muitas não tomam banho há três dias. Não há previsão de quando ele deixará a missão brasileira.

Dentro das circunstâncias, o embaixador brasileiro disse que houve uma melhora significativa na condição da embaixada. No início da semana, eram 313 pessoas alojadas, hoje há em torno de 70. Os cortes de luz, telefone e água cessaram desde ontem, e a alimentação está normalizada.

O embaixador reforçou que não há intromissão brasileira nos assuntos internos do país, e que o abrigo ao presidente deposto não foi ato promovido, mas consentido. "Ele é um hóspede e assim permanecerá enquanto for necessário", afirmou.

Para Gonçalo Mourão, diretor do departamento de América Central e Caribe, o presidente deposto continua na embaixada brasileira enquanto não houver a pacificação e restauração da ordem institucional. Mourão afirma que a situação ainda é bastante tensa, que roupas e comidas entram na embaixada com muita dificuldade.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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