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08/11/2009 - 14h05

UE pede retomada do diálogo em Honduras

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da Efe, em Bruxelas
da Folha Online

A Presidência da União Europeia (UE) disse neste domingo que está "preocupada" com a paralisação do cumprimento do Acordo de Tegucigalpa-San José em Honduras, e pediu às partes que retomem o diálogo "para o restabelecimento da ordem constitucional e democrática" no país.

Em nota, a Suécia, que tem a Presidência rotativa, lamentou o fim das negociações entre o presidente deposto, Manuel Zelaya, e o chefe de Estado interino, Roberto Micheletti, para a criação de um governo de união nacional e a possível restituição do líder deposto.

A UE também manifestou seu "firme apoio" aos esforços da Comissão de Verificação, estabelecida pelo Acordo de Tegucigalpa-San José, e ao trabalho da OEA (Organização dos Estados Americanos) e dos Estados Unidos para "facilitar o diálogo e assegurar a aplicação do pacto".

Nas últimas horas, Zelaya descartou qualquer possibilidade de voltar ao diálogo com Micheletti. Por meio de um porta-voz, disse que o acordo já não tem valor devido ao "descumprimento" de seus termos pela outra parte.

Na semana passada, após meses de negociações com o apoio da comunidade internacional e diante da pressão da missão diplomática dos Estados Unidos, as comissões assinaram a versão do Acordo de San José, texto elaborado pelo presidente da Costa Rica e mediador da crise, Oscar Arias, que inclui a formação de um governo de unidade nacional. O documento estabelece ainda que cabe ao Congresso decidir se Zelaya deveria retomar a Presidência.

Nesta sexta-feira (6), contudo, Zelaya afirmou que o acordo fracassou depois que o presidente interino Roberto Micheletti anunciou um governo de coalizão apenas com seus próprios ministros. Para a equipe interina, a proposta de governo de unidade não inclui nenhum partidário de Zelaya porque ele não enviou sugestões de nomes no prazo estabelecido.

Zelaya criticou o anúncio de Micheletti e disse que a responsabilidade de nomear um governo de união cabe à Comissão de Verificação.

O governo de Micheletti, por sua vez, indicou em comunicado que "dando novamente espaço de reflexão ao senhor Zelaya, o presidente Micheletti ratificou na sexta-feira sua disponibilidade em reconhecer que é importante uma espera durante este fim de semana para conseguir concretizar o governo de Unidade e Reconciliação".

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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