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07/04/2003
-
05h03
da Folha de S.Paulo, no Jalapão
Existe uma única pousada numa extensão de 92.751 km2, área quase do tamanho do Estado de Sergipe: a Pousada do Jalapão, no meio de uma fazenda que já serviu a traficantes de drogas. Inaugurada em 2001, a pousada ocupa uma ínfima parte da fazenda de 9.000 hectares, tem oito casas, piscina, num total de 7,5 hectares.
Antes, a área era usada para plantar maconha, e as casas, que antes da reforma eram imensos barracões, serviam como abrigo para o refino da folha de coca.
A atuação dos traficantes foi descoberta, e a fazenda arrestada com todos os bens, embora os envolvidos tenham fugido. Com o objetivo de desenvolver o turismo na região, o governo do Estado do Tocantins decidiu transformar o local numa pousada e a arrendou para os atuais donos.
As instalações foram reformadas e hoje o hóspede pode desfrutar de conforto no deserto. Todo mês, o governo ganha 2% sobre os lucros do estabelecimento.
Para explorar a área de mais de 8.000 hectares, que atualmente não são aproveitados, os proprietários estão formando uma parceria com a Ulbra (Universidade Luterana do Brasil) e com a iniciativa privada para instalar na fazenda um centro de pesquisa.
A idéia é estudar melhor a fauna e a flora local. A partir disso, não só a preservação da região seria beneficiada, como também as pessoas que vivem do deserto.
No último estudo feito na região, em 2001, foram descobertas nove novas espécies de animais e plantas, além de 80 grutas até então desconhecidas. "É possível descobrir remédios, cosméticos e outros benefícios que podem ser gerados pelas plantas daqui. Isso resultaria em mais investimento na região e, com isso, mais preservação também", diz Nara Rela, proprietária da pousada.
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Existe uma única pousada numa extensão de 92.751 km2, área quase do tamanho do Estado de Sergipe: a Pousada do Jalapão, no meio de uma fazenda que já serviu a traficantes de drogas. Inaugurada em 2001, a pousada ocupa uma ínfima parte da fazenda de 9.000 hectares, tem oito casas, piscina, num total de 7,5 hectares.
Antes, a área era usada para plantar maconha, e as casas, que antes da reforma eram imensos barracões, serviam como abrigo para o refino da folha de coca.
A atuação dos traficantes foi descoberta, e a fazenda arrestada com todos os bens, embora os envolvidos tenham fugido. Com o objetivo de desenvolver o turismo na região, o governo do Estado do Tocantins decidiu transformar o local numa pousada e a arrendou para os atuais donos.
As instalações foram reformadas e hoje o hóspede pode desfrutar de conforto no deserto. Todo mês, o governo ganha 2% sobre os lucros do estabelecimento.
Para explorar a área de mais de 8.000 hectares, que atualmente não são aproveitados, os proprietários estão formando uma parceria com a Ulbra (Universidade Luterana do Brasil) e com a iniciativa privada para instalar na fazenda um centro de pesquisa.
A idéia é estudar melhor a fauna e a flora local. A partir disso, não só a preservação da região seria beneficiada, como também as pessoas que vivem do deserto.
No último estudo feito na região, em 2001, foram descobertas nove novas espécies de animais e plantas, além de 80 grutas até então desconhecidas. "É possível descobrir remédios, cosméticos e outros benefícios que podem ser gerados pelas plantas daqui. Isso resultaria em mais investimento na região e, com isso, mais preservação também", diz Nara Rela, proprietária da pousada.
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