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09/06/2003 - 05h43

Traços estrangeiros delineiam Manaus

Do enviado especial da Folha de S.Paulo ao Amazonas

Os viajantes têm à mão um valioso tour cultural revelado tanto na forma fixa, vista nas construções em Manaus, com traços nitidamente importados, quanto na forma móvel, por meio de objetos nativos, que podem ser adquiridos em feiras livres.

No quesito fixo, a primeira parada e, sem dúvida, a atração histórica mais importante da cidade é o teatro Amazonas, que foi financiado pelos barões da borracha e pelo governador Eduardo Ribeiro, em 1896.
Além de ser a casa da Amazonas Filarmônica, composta por uma maioria de músicos do Leste Europeu, o teatro é palco de um tradicional festival de ópera.

A arquitetura do salão nobre é barroca, e as colunas do pavimento térreo expõem figuras de dramaturgos e de compositores clássicos --Carlos Gomes, Ésquilo, Aristófanes e Molière.

Há também telas pintadas em Paris pela Casa Carpezot, tradicional no século 19, e um lustre dourado com cristais de Veneza.

Outra parada histórica é a igreja de Nossa Senhora da Conceição (praça Oswaldo Cruz, s/nº), erguida em 1695 por missionários carmelitas e reinaugurada em 1878. A construção é simples, de estilo neoclássico, e comporta seis sinos importados de Portugal.

Ainda na trilha cultural fixa, o palácio Rio Negro, antiga residência do governador do Estado, construído por um rico comerciante da borracha, é parada ideal para quem gosta de arquitetura clássica. Em seu interior, destacam-se os assoalhos de pau-amarelo e os móveis orientais.

Os amantes da náutica devem ir ao porto de Manaus, cujo cais flutuante acompanha os fenômenos de enchente e de vazante do rio Negro, e os interessados em objetos de arte devem passar pela Central de Artesanato Branco e Silva (rua Recife, 1999), de terça a sexta, das 9h às 18h. O local abriga 23 lojas, salas de exposições e floriculturas. Vende-se uma boa variedade de produtos amazônicos: cestaria, tecelagem, entalhe e pintura, feitos com materiais regionais, como palhas de tucumã e tucum, tela de juta e cipó-titica.

Frutas exóticas, peixes, plantas medicinais e objetos indígenas a preços baixos são encontrados no Mercado Municipal Adolpho Lisboa (rua dos Barés, 46). Em estilo art noveau, ele é uma réplica do extinto mercado Les Halles, de Paris. Pacotes de ervas medicinais de cem gramas são comercializados a preços que variam de R$ 2 a R$ 5. Os produtos vão de ginseng (para equilíbrio mental) a mirarneira (para combater a diabetes). Vendem-se cabaças, maracás, puias (copos típicos para mingau e bebidas) e zarabatanas.

Se sobrar tempo, reserve espaço na agenda para conhecer o complexo arquitetônico e o museu do Porto (bulevar Vivaldo Lima), que tem amplo acervo sobre a história da navegação no Amazonas.

Diversas agências de turismo promovem passeios para o encontro das águas dos rios Negro e Solimões, entre elas a Fontur (0/xx/92/658-3052) e a Selvatour (0/ xx/92/622-2577). O site www.manaustur.com.br tem uma lista com todas as empresas.

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