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09/06/2003
-
06h17
Enviada especial da Folha de S.Paulo a Parintins(AM)
Uma surpresa caprichosamente garantida. Essa é a sensação que o turista guarda depois de conviver três dias com os bois rivais, chamados de Caprichoso e de Garantido, reverenciados no festival de Parintins --que acontece anualmente em 28, 29 e 30 de junho-- , a maior ilha fluvial do Estado, a 420 km de Manaus.
A aclimatação com a festa popular e com os bois vem aos poucos. Princípio básico é que o Caprichoso associa-se à cor azul, e o Garantido, à vermelha.
Mas a cidade e os moradores se encarregam da tarefa de lembrar o turista de dar o nome correto aos bois. Tomada pelas duas cores, não há um canto da ilha que não tenha cartazes com a figura dos animais (branco de coração vermelho ou preto com uma estrela azul na testa).
Pintadas de uma cor ou de outra, as portas das casas e os adornos, que ligam um poste ao outro da rua, identificam por qual dos bois o coração daquele lar ou daquela vizinhança bate mais forte.
É comum ver mulheres com unhas pintadas da cor que remete ao boi, homens usando lenços e camisetas com o querido animal estampado. Pode parecer um exagero, mas até o orelhão contempla os falantes Garantidos e Caprichosos.
Num passeio de triciclo --cujo condutor pedala uma bicicleta, levando o turista, que se ajeita como um carregamento na parte da frente--, é possível conhecer a ilha e saber que a cidade é dividida. Na parte de baixo, moram muitos Caprichosos. Na de cima, concentram-se os Garantidos.
A rixa entre os dois bois é como aquela apimentada relação entre torcedores num clássico entre Corinthians e São Paulo ou entre Flamengo e Fluminense. A partida, ou melhor, a festa, é comemorada à noite dentro de um "estádio", ou melhor, do bumbódromo.
Margarete Magalhães viajou a convite da Coca-Cola
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MARGARETE MAGALHÃESEnviada especial da Folha de S.Paulo a Parintins(AM)
Uma surpresa caprichosamente garantida. Essa é a sensação que o turista guarda depois de conviver três dias com os bois rivais, chamados de Caprichoso e de Garantido, reverenciados no festival de Parintins --que acontece anualmente em 28, 29 e 30 de junho-- , a maior ilha fluvial do Estado, a 420 km de Manaus.
A aclimatação com a festa popular e com os bois vem aos poucos. Princípio básico é que o Caprichoso associa-se à cor azul, e o Garantido, à vermelha.
Mas a cidade e os moradores se encarregam da tarefa de lembrar o turista de dar o nome correto aos bois. Tomada pelas duas cores, não há um canto da ilha que não tenha cartazes com a figura dos animais (branco de coração vermelho ou preto com uma estrela azul na testa).
Pintadas de uma cor ou de outra, as portas das casas e os adornos, que ligam um poste ao outro da rua, identificam por qual dos bois o coração daquele lar ou daquela vizinhança bate mais forte.
É comum ver mulheres com unhas pintadas da cor que remete ao boi, homens usando lenços e camisetas com o querido animal estampado. Pode parecer um exagero, mas até o orelhão contempla os falantes Garantidos e Caprichosos.
Num passeio de triciclo --cujo condutor pedala uma bicicleta, levando o turista, que se ajeita como um carregamento na parte da frente--, é possível conhecer a ilha e saber que a cidade é dividida. Na parte de baixo, moram muitos Caprichosos. Na de cima, concentram-se os Garantidos.
A rixa entre os dois bois é como aquela apimentada relação entre torcedores num clássico entre Corinthians e São Paulo ou entre Flamengo e Fluminense. A partida, ou melhor, a festa, é comemorada à noite dentro de um "estádio", ou melhor, do bumbódromo.
Margarete Magalhães viajou a convite da Coca-Cola
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