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09/06/2003 - 06h44

Comida de Silves tem sabor de floresta

do enviado especial da Folha de S.Paulo ao Amazonas

A presença de frutas exóticas, farinha de mandioca e uma variedade inesgotável de peixes deixa a comida de Silves com gosto de floresta e torna impossível a eleição do melhor prato local.

Os sucos de camu-camu --cítrico avermelhado rico em vitamina C--, cupuaçu, açaí e graviola são alguns dos mais apreciados.

O mingau de banana, o munguzá (mingau de milho branco), o bolo de macaxeira (ou, para o Sudeste, de mandioca) e o "bolo podre", feito com farinha de tapioca, não faltam no café da manhã.

No almoço, o surubim e o tambaqui são escalados para quase todas as mesas amazonenses --fritos, cozidos ou assados na brasa, são temperados com sal, limão, salsa, coentro e cebolinha.

O molho de tucupi é o mais conhecido --amarelado, vem do sumo da mandioca-brava fermentado e longamente cozido. Outros peixes rendem bons pratos: matrinxã, jaraqui, tucunaré, pacu, pirarucu, entre outras das 2.000 espécies da Amazônia. Com o tambaqui, prepara-se também uma lasanha.

O pirarucu é usado para a preparação de risotos, bolinhos, desfiados e outras iguarias.

As frutas rendem sorvetes --os mais pedidos são os de cupuaçu, graviola e araçá-boi.

A banana frita e a caldeirada de peixe com pirão também frequentam o menu. Jerimum (abóbora) e palmito, depois de receberem condimentos ignorados pela maioria dos forasteiros, viram deliciosos cremes.

Feito com tucupi (sumo da mandioca), camarão seco, goma de mandioca e folhas de jambu, erva regional que adormece a língua, o tacacá, que vem da cozinha indígena, é servido no jantar.

O bolo de guaraná, o pudim de açaí e o pavê de castanha adoçam a lista de receitas locais.


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