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09/06/2003
-
05h47
Tempo é relativo. Navegar por 18 horas para descer o rio Amazonas, partindo de Manaus em direção a Parintins, e outras 30 horas para a subida, na volta, em uma gaiola (tipo de embarcação em que se dorme em redes) é um pulinho para os habitantes da região do Amazonas.
Tomar um avião, cuja viagem dura uma hora, pode ser mais prático. A imensidão da região só será percebida na chegada à ilha, durante o vôo panorâmico, quando se vê um pequeno pontinho de terra, descoberto em 1796, chamado de ilha de Tupinambarana.
Já numa gaiola, certamente, durante o trajeto o turista pode presenciar a diversidade da fauna, acomodar-se numa rede e começar a compreender que o ritmo em águas amazônicas é outro.
Rede
Pernoitar numa rede de uma gaiola é a forma mais comum e animada de ir ao festival de Parintins. É bom se certificar da segurança da embarcação.
"Tinha medo. Sempre via barcos afundando", diz Karla Raquel de Oliveira Chaves, 22, que temia viajar em uma gaiola com medo de o barco virar.
Após a primeira experiência, no ano passado, a fobia passou.
O preço da viagem na rede (cada um deve ter a sua) é R$ 150, a partir de Manaus. Há lugares em camarote (uma cabine fechada com banheiro), por até R$ 600, para aqueles que preferem ter privacidade durante o trajeto --embora esse pareça ser o último desejo de quem viaja em gaiolas.
Com o rio ao fundo, um forró anima os passageiros no deque do barco, enfeitado com papeizinhos coloridos. Um chuveiro refresca os foliões brincantes.
"Todo mundo é amigo", diz Domingos Costa Rodrigues, 58, proprietário de um barco de 33 metros de comprimento, 31 tripulantes e 15 banheiros, que aporta em Parintins para a festa.
Os barcos variam de tamanho, mas as redes multicoloridas e emaranhadas são uma marca registrada desses "hotéis-flutuantes" em Parintins.
Informações sobre embarcações que percorrem o trajeto de Manaus a Parintins podem ser obtidas pelo telefone 0/xx/92/621-4359.
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Gaiolas incrementam viagem a Parintins
Da enviada especial da Folha de S.Paulo ao AmazonasTempo é relativo. Navegar por 18 horas para descer o rio Amazonas, partindo de Manaus em direção a Parintins, e outras 30 horas para a subida, na volta, em uma gaiola (tipo de embarcação em que se dorme em redes) é um pulinho para os habitantes da região do Amazonas.
Tomar um avião, cuja viagem dura uma hora, pode ser mais prático. A imensidão da região só será percebida na chegada à ilha, durante o vôo panorâmico, quando se vê um pequeno pontinho de terra, descoberto em 1796, chamado de ilha de Tupinambarana.
Já numa gaiola, certamente, durante o trajeto o turista pode presenciar a diversidade da fauna, acomodar-se numa rede e começar a compreender que o ritmo em águas amazônicas é outro.
Rede
Pernoitar numa rede de uma gaiola é a forma mais comum e animada de ir ao festival de Parintins. É bom se certificar da segurança da embarcação.
"Tinha medo. Sempre via barcos afundando", diz Karla Raquel de Oliveira Chaves, 22, que temia viajar em uma gaiola com medo de o barco virar.
Após a primeira experiência, no ano passado, a fobia passou.
O preço da viagem na rede (cada um deve ter a sua) é R$ 150, a partir de Manaus. Há lugares em camarote (uma cabine fechada com banheiro), por até R$ 600, para aqueles que preferem ter privacidade durante o trajeto --embora esse pareça ser o último desejo de quem viaja em gaiolas.
Com o rio ao fundo, um forró anima os passageiros no deque do barco, enfeitado com papeizinhos coloridos. Um chuveiro refresca os foliões brincantes.
"Todo mundo é amigo", diz Domingos Costa Rodrigues, 58, proprietário de um barco de 33 metros de comprimento, 31 tripulantes e 15 banheiros, que aporta em Parintins para a festa.
Os barcos variam de tamanho, mas as redes multicoloridas e emaranhadas são uma marca registrada desses "hotéis-flutuantes" em Parintins.
Informações sobre embarcações que percorrem o trajeto de Manaus a Parintins podem ser obtidas pelo telefone 0/xx/92/621-4359.
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