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07/06/2004
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08h55
Cuba é um país comunista, com uma forte história. Há 45 anos fez a sua revolução, liderada por Fidel Castro --que, no poder, transformou-se em ditador. Abalado pelo bloqueio econômico dos EUA e pelo fim da União Soviética --velho parceiro comunista--, o país enfrenta uma crise econômica. Mas, apesar do dinheiro escasso, os cubanos têm educação e saúde, além da alimentação subsidiada.
Já a ilha de Curaçao, com apenas 444 km2, é um microexemplo de capitalismo e de globalização, termos ainda questionados pela ditadura de Fidel. Tais traços foram herdados de seus principais conquistadores, os holandeses, que fundaram o que alguns consideram a primeira multinacional do mundo, a Companhia das Índias Ocidentais, no século 17.
Com inflação de 2% ao ano e da renda per capita de US$ 15 mil, a ilha tenta driblar o desemprego, que atinge 15% da população.
Em Cuba, o turismo é responsável hoje por 42% da riqueza gerada na economia no país. A ilha também vive da produção de cana-de-açúcar, tabaco, níquel e frutas cítricas. A entrada de dólares ajuda a população das áreas turísticas a viver melhor.
A economia de Curaçao é baseada em três pilares: aluguel de refinarias de petróleo para a Venezuela, comércio --o porto da ilha também a torna uma importante entrada do Caribe para as exportações vindas da Ásia e da Europa-- e turismo, que representa cerca de 11% do PIB.
Cuba recebe 2 milhões de turistas por ano, o equivalente a 18% de seus habitantes. Por outro lado, Curaçao é visitada por 208 mil turistas, número 56% superior à população da ilha.
Os 133 mil habitantes desse território das Antilhas Holandesas são provenientes de mais de 40 nacionalidades e falam quatro línguas (holandês, espanhol, inglês e papiamento). A alfabetização atinge 96% da população da ilha, que é de maioria negra.
Em Cuba, a atmosfera nostálgica trazida pelos carros antigos e pela mistura das arquiteturas dos anos 20 aos anos 50 torna a capital, Havana, encantadora. O fato de a ilha ter parado no tempo atiça a curiosidade dos turistas.
Curaçao também seduz com prédios históricos restaurados. O colorido das casas lembra uma Amsterdã caribenha e precisa ser retocado pelo menos duas vezes ao ano, pois a água salgada usada nas construções desbota sua cor.
Pobres e ricos das duas ilhas esbanjam alegria e musicalidade. Por todos os lugares de Cuba há um grupo cantando e tocando e gente dançando. São 11 milhões de vozes, músicos e dançarinos.
Em carros, lojas e praças de Curaçao, a tumba sempre se faz presente. Esse ritmo africano toma conta da ilha durante o Carnaval, que acontece
em fevereiro e tem semelhanças com o brasileiro.
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Já a ilha de Curaçao, com apenas 444 km2, é um microexemplo de capitalismo e de globalização, termos ainda questionados pela ditadura de Fidel. Tais traços foram herdados de seus principais conquistadores, os holandeses, que fundaram o que alguns consideram a primeira multinacional do mundo, a Companhia das Índias Ocidentais, no século 17.
Com inflação de 2% ao ano e da renda per capita de US$ 15 mil, a ilha tenta driblar o desemprego, que atinge 15% da população.
Em Cuba, o turismo é responsável hoje por 42% da riqueza gerada na economia no país. A ilha também vive da produção de cana-de-açúcar, tabaco, níquel e frutas cítricas. A entrada de dólares ajuda a população das áreas turísticas a viver melhor.
A economia de Curaçao é baseada em três pilares: aluguel de refinarias de petróleo para a Venezuela, comércio --o porto da ilha também a torna uma importante entrada do Caribe para as exportações vindas da Ásia e da Europa-- e turismo, que representa cerca de 11% do PIB.
Cuba recebe 2 milhões de turistas por ano, o equivalente a 18% de seus habitantes. Por outro lado, Curaçao é visitada por 208 mil turistas, número 56% superior à população da ilha.
Os 133 mil habitantes desse território das Antilhas Holandesas são provenientes de mais de 40 nacionalidades e falam quatro línguas (holandês, espanhol, inglês e papiamento). A alfabetização atinge 96% da população da ilha, que é de maioria negra.
Em Cuba, a atmosfera nostálgica trazida pelos carros antigos e pela mistura das arquiteturas dos anos 20 aos anos 50 torna a capital, Havana, encantadora. O fato de a ilha ter parado no tempo atiça a curiosidade dos turistas.
Curaçao também seduz com prédios históricos restaurados. O colorido das casas lembra uma Amsterdã caribenha e precisa ser retocado pelo menos duas vezes ao ano, pois a água salgada usada nas construções desbota sua cor.
Pobres e ricos das duas ilhas esbanjam alegria e musicalidade. Por todos os lugares de Cuba há um grupo cantando e tocando e gente dançando. São 11 milhões de vozes, músicos e dançarinos.
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