01/02/2007 - 09h02

Mansão de 200 anos mostra como vivia a aristocracia de Taiwan

SILVIO CIOFFI
do Enviado Especial da Folha de S.Paulo a Taiwan

Em Taipé, uma ancestral mansão resistiu à expansão da cidade. Trata-se da Lin An Tai Historical Home (tel. local 02/ 2598-2572), edificada há 200 anos em duas alas, com cinco anexos, onde se aprende como viviam as famílias chinesas aristocráticas.

Em 1978, a expansão da capital implicou na construção de uma avenida, e a casa, na Tunhua Road, situada no caminho de um viaduto, foi removida.

Silvio Cioffi/Folha Imagem

Fachada da casa Lin An Tai

Um abaixo-assinado forçou as autoridades a medirem a propriedade, catalogando cada peça, numerando tijolos e pedras dessa residência construída na dinastia Ching.

Remontada sete anos depois, a casa --local onde casais de noivos posam para foto-- hoje fica nas proximidades do portão do parque Hsin Sheng, perto de Pinchiang st. e do rio Tamsui, entre o Grand Hotel e o Taipei Fine Arts Museum.

Outros passeios

Os táxis em Taipé não custam caro: a bandeirada começa em US$ 5, mas corridas resultam módicas. Convém ter um cartão com o endereço do hotel e o nome do local que se pretende visitar em chinês.

Indo à residência Li An Tai, dá para aproveitar e fazer, a pé, o passeio até o Grand Hotel (1, Chongshan North Road; www.grand-hotel.org), referência de arquitetura tradicional, inspirado em prédios da dinastia Ching.

O hotel tem bons restaurantes. Pertenceu à Madame Chiang Kai-shek (nascida Soong May-ling), que, em 2003, morreu aos 106 anos em Nova York. Sua irmã Soong Ching-ling, mulher de Sun Yat-sen, foi, até morrer, em 1981, reverenciada na China de Mao.

No entorno, o Museu de Belas Artes (www.tfam.gov.tw), na 181, Zhong Shan N. Road, tem 24 galerias de arte contemporânea.

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