Grupos ensinam sobre negócios e dão acesso a investidores
Empreendedores que passaram por aceleradoras dizem que a experiência permitiu conhecer investidores, ganhar noções de como desenvolver seus negócios e errar.
Fabiany Lima, 35, participou com a sua empresa, a Timolico, da primeira turma da Aceleratech, em 2011. Ela diz que lá aprendeu a testar seu negócio e a avaliar se o mercado está preparado para ele.
A empresa de e-commerce de pijamas e moletons customizados para famílias fechou em 2013 por dificuldades de crescer em escala.
Ela se concentra hoje no Timokids, um aplicativo de leitura de livros infantis e jogos 3D com áudio em três idiomas que, acredita, deve crescer mais facilmente.
Márcio Gonçalves, 39, diz que foi em um evento da 21212 que ganhou uma bolsa do Silicon Valey Bank que permitiu que fosse aos EUA captar investimentos para a Pagpop em 2012. A empresa facilita o processo de receber pagamentos por cartão.
Rodrigo Palos, 26, diz que o maior benefício da passagem da CargoBR por uma aceleradora foi levá-la do interior de São Paulo à capital.
Ela tem um cadastro a partir do qual coloca transportadoras em contato com clientes. Em São Paulo, "o volume de negócios cresceu exponencialmente", conta.
Também foi na capital que surgiram os primeiros investidores. (ANDRÉ CABETTE FÁBIO)