Outro Lado
Alta não tem relação com faixas de ônibus, diz Prefeitura de SP
Gestão Haddad diz que está fazendo um estudo para detectar as causas dos acidentes e que ampliou sinalização
A Prefeitura de São Paulo afirma que o aumento de atropelamentos por ônibus não está relacionado à expansão das faixas e corredores.
Em nota, o município afirma que a implementação das faixas vem acontecendo desde 2013, ano em que foram instalados 291,4 km. Em 2014, foram 77,8 km de faixas.
"Portanto, não é consistente querer estabelecer uma relação entre o aumento do número desse tipo de acidente com a operação das faixas exclusivas", afirma a gestão.
A prefeitura afirmou que "promove um trabalho de orientação junto às empresas do sistema de transporte coletivo feito por ônibus no sentido de que treinem e reciclem os condutores".
A nota informa que está sendo feito um acompanhamento para detectar as causas dos acidentes de trânsito. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), há um "trabalho intensivo" para ampliar a sinalização para garantir a segurança na travessia, além de orientação aos pedestres.
VELOCIDADE
A prefeitura também ressaltou ter implantado há alguns meses um programa denominado Área 40. O projeto consiste na diminuição da velocidade em vias em que há mais acidentes.
Na última semana, a gestão Haddad divulgou estudos que embasam a decisão de reduzir a velocidade permitida em várias vias da capital, com objetivo de reverter a tendência de aumento de mortes.
A partir de 40 km/h, segundo o estudo, cresce muito a chance de morte.
O caso mais emblemático é o das marginais Tietê e Pinheiros. O limite nas pistas expressas dessas vias passará de 90 km/h para 70 km/h na próxima segunda-feira (20).
A partir de 3 de agosto, a velocidade máxima também vai cair de 60 km/h para 50 km/h nas avenidas Aricanduva e Jacu-Pêssego (zona leste).
O objetivo da prefeitura é que a velocidade máxima padrão na cidade passe a ser 50 km/h, não 60 km/h, como é atualmente.