Linha nova
Costureiros bolivianos buscam cursos para profissionalizar a gestão das oficinas em São Paulo e escapar do estereótipo de mão de obra escrava
Quando se fala em oficinas de costura em São Paulo, a associação com trabalho escravo de imigrantes bolivianos é recorrente. Jornadas exaustivas de mais de dez horas diárias e baixos rendimentos, na casa dos centavos por peça, são problemas graves da cadeia da moda.
Costureiros bolivianos têm combatido este estereótipo ao buscar capacitação, oferecida por organizações de apoio aos imigrantes, para alcançar clientes mais qualificados.
Especialistas vêem a profissionalização dos "oficineiros" como modo mais eficiente de combate à exploração do que a fiscalização e autuação das grandes marcas.