'Sissi' levou a atriz Romy Schneider ao estrelato
Filme sobre princesa alemã encerra Coleção Folha no domingo, dia 2/11
Trama água com açúcar da produção de 1955 contrasta com a vida trágica da estrela, que se suicidou aos 43 anos
A nobre Sissi, interpretada por Romy Schneider, fecha com luxo, riqueza e sofisticação a Coleção Folha Grandes Astros do Cinema, no último volume que vai às bancas no domingo (2/11).
A estrela enche a tela em "Sissi" (1955), primeira parte da trilogia sobre aquela que seria imperatriz da Áustria-Hungria. O filme acompanha seus dias ainda como uma princesa da Baviera, Alemanha, que encontra o amor por um príncipe meio que ao acaso, sem querer roubando-o da irmã mais velha a quem ele estava prometido.
É, sim, uma história açucarada como as dos contos de fada, mas com leves toques de vida real. É que Sissi sofre entre a imposição de uma imagem oficial --batalhada especialmente pela sogra, mais rival que amiga-- e sua preferência por uma vida livre.
A trilogia foi marcante para Schneider, mas, com muito custo, ela construiu uma carreira sólida, de indicações e vitórias no Cesar, principal prêmio do cinema francês.
A atriz teve uma vida marcada por problemas de alcoolismo, depressão e tragédias pessoais.
Romy Schneider se suicidou em 1982, aos 43, um ano depois que seu filho de 14 anos morreu atravessado pela lança de uma grade ao cair da janela do apartamento.