7º volume da Coleção Folha mostra evolução das armas de guerra
Novo livro da série sobre os grandes conflitos do século 20 vai às bancas no domingo (2)
"A Última Cartada da Alemanha", que vai às bancas no próximo domingo (2), descreve as ações tomadas pelo Kaiser a fim de desferir um golpe decisivo na Frente Ocidental antes da chegada das tropas norte"'americanas.
É o sétimo livro da Coleção Folha As Grandes Guerras Mundiais. A coleção completa possui 20 volumes, sendo oito sobre a Primeira Guerra Mundial, de 1914 a 1918, e outros 12 sobre a Segunda Guerra Mundial, de 1939 a 1945.
Este volume explica como foi o desenrolar da Ofensiva da Primavera: as cinco investidas alemãs quase consecutivas contra as posições ocupadas pelos aliados.
A Operação Michael foi a primeira, com início em março de 1918. Foi também depois dela que o impasse das trincheiras foi desfeito, e a guerra móvel recomeçou.
FORA DAS TRINCHEIRAS
As condições de combate passaram a ser bem diferentes da guerra de trincheiras travada nos anos anteriores.
Os avanços tornaram-se maiores e, pela primeira vez após tanto tempo, os alemães perderam a vantagem tática para os aliados.
"Não temos outro caminho a não ser lutar! Todas as posições precisam ser mantidas até o último homem, sem possibilidade de recuo (...)", dizia um rascunho da ordem redigida pelo general inglês Douglas Haig, em 11 de abril de 1918, publicado neste livro.
"A Última Cartada da Alemanha" traz diversas fotos de curiosos troféus de guerra colecionados pelos soldados aliados, como binóculos e capacetes, além de um cartaz com imagens dos prisioneiros e equipamentos capturados pelos germânicos.
Mapas ilustram o deslocamento dos exércitos envolvidos no conflito e fotos retratam o sofrimento dos soldados feridos.
Alguns se abrigavam em vagões-hospitais e muitos acabaram cegos, expostos a gases tóxicos.
A GUERRA MODERNA
A evolução dos exércitos nesses quatro anos de conflito é outro tema abordado por "A Última Cartada da Alemanha". O livro descreve como as forças armadas passaram de formações relativamente simples, para organizações bem mais complexas e sofisticadas.
No começo da Primeira Guerra Mundial, elas eram constituídas por infantaria, cavalaria, artilharia e Intendência. Contavam com engenheiros, um número restrito de especialistas em comunicação e oficiais de Estado-Maior.
Depois de quatro anos, novas armas como tanques, lança-chamas, metralhadoras e granadas feitas com latas de geleia foram desenvolvidas.
A tecnologia de comunicação usada nos campos de batalha também progrediu e se tornou símbolo do nascimento da guerra moderna na Frente Ocidental.