Influências
Os influenciados por Schoenberg
Dois dos seus alunos diretos são tão importantes quanto Schoenberg na música do século 20: Anton Webern e Alban Berg
A segunda escola de Viena (Schoenberg, Berg, Webern) influenciou toda a vanguarda do pós-Segunda Guerra, entre os quais o francês Boulez e o alemão Stockhausen
No rock, Schoenberg influenciou diretamente o americano Frank Zappa, que usou explicitamente a técnica dodecafônica do austríaco
No Brasil a influência de Schoenberg está tanto entre compositores eruditos, caso do pernambucano Willy Corrêa de Oliveira, como no mestre da vanguarda paulistana, Arrigo Barnabé.
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Influências recebidas por Schoenberg
Schoenberg é parte de um grande ciclo da música austro-germânica que vai do barroco ao século 20 e passa por Bach, Mozart, Beethoven, Wagner, Brahms e Mahler
O músico concilia o desenvolvimento formal de Brahms com o cromatismo harmônico de Wagner, as duas principais tendências rivais do final do romantismo
Mahler, o então poderoso regente da Ópera de Viena, foi um dos primeiros a reconhecerem o talento de Schoenberg –que lhe dedicou o "Tratado de Harmonia"
Durante a Primeira Guerra, Schoenberg criou o dodecafonismo, técnica de composição que parte de uma ordenação das 12 notas musicais como base para a criação de melodias e acordes. Os 12 sons aparecem sempre na mesma ordem, sem repetição, de modo que o ouvido não reconhece uma nota centro, um "tom", como ocorre na música tonal usada desde o período barroco