Por um fim
Risco de acidentes e apagões cresce com a instalação elétrica precária; veja como reduzir as falhas e o consumo na sua casa
Com a alta no consumo de energia elétrica nos edifícios, o risco de acidentes ou de apagões nas unidades e na área comum aumenta, principalmente nos mais antigos.
Em São Paulo, 53% dos edifícios de mais de 20 anos apresentavam aquecimento excessivo dos condutores e 79% mantinham acessíveis partes energizadas dos quadros de distribuição, segundo o programa Casa Segura (dados de 2005 e 2006), do instituto Procobre.
Quando o prédio apresenta problemas, a solução, em vez de gambiarras, é colocar a mão na massa, contratando bons profissionais.
O custo é dividido entre os condôminos, e os benefícios de uma reforma bem-feita costumam ser a maior segurança, o fim dos apagões e a economia de energia.
Em um condomínio na zona oeste de São Paulo, não havia interrupções de luz, mas, por orientação da concessionária de energia, foi reformada a estrutura elétrica.
Alguns componentes estavam obsoletos, e o quadro de energia, feito de madeira e com a presença de cupins, ampliava o risco de acidente.
O síndico Marcelo Lopes,45, conta que o custo da obra, de cerca de R$ 300 mil, foi dividido entre os proprietários em seis parcelas mensais de R$ 240 para cada um.
Além da segurança, houve economia de R$ 2.500 por mês -ou 10% das despesas de luz da área comum. "É um empreendimento de uns 30 anos. Renovamos os equipamentos e reduzimos o consumo e o risco de acidentes."