Conta externa vai melhorar em 2015, prevê Tombini
A desvalorização do real em relação ao dólar e a volta do crescimento global, tendência confirmada por enquanto apenas nos EUA, devem ajudar a reduzir o buraco nas contas externas brasileiras.
O deficit externo chegou a 3,7% do PIB em outubro (US$ 84 bilhões), financiado com investimentos produtivos e também com o capital de curto prazo, que vem ao país atrás da elevada taxa de juros.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta quinta-feira (11) que a perspectiva para 2015 é mais positiva.
Além dos dois fatores, ele acrescentou que há perspectiva de aumento da produção doméstica de petróleo. Com isso, balança comercial brasileira deverá ter melhor desempenho do que em 2014 --o resultado deverá ser negativo.
Segundo Tombini, dessa forma, o país ficará menos dependente do investimento de curto prazo.
Sobre inflação, ele reafirmou que conta com a ajuda da contenção dos gastos do governo.