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MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
SC terá PPP para sistema de ônibus rápidos
O governo de Santa Catarina buscará um parceiro privado para investir na implantação do sistema de ônibus rápidos, chamado de BRT, na região de Florianópolis.
A estimativa é que a primeira fase do projeto, que incluirá um trecho de dez quilômetros de extensão, precisará de cerca de R$ 300 milhões em aportes.
"Decidimos que a PPP [parceria público-privada] é a melhor saída nesse momento em que o governo federal passa por ajustes e que será mais difícil acessar recursos", afirma Cássio Taniguchi, superintendente da região metropolitana de Florianópolis.
O investimento para a criação do sistema deverá ser feito pelo grupo vencedor do contrato, que depois será remunerado por meio de contraprestações públicas.
A primeira etapa prevê um corredor na via expressa da capital, que liga a ilha de Florianópolis à cidade vizinha de São José, no continente.
Com um transporte público mais rápido, a meta é incentivar a troca do automóvel pelo ônibus na capital.
"Um estudo mostrou que 48% das locomoções na região de Florianópolis são feitas com carros, acima de São Paulo e Rio, onde as médias são de 32% e 21%", diz Taniguchi, que foi prefeito de Curitiba de 1997 a 2004.
O projeto passará pela fase de modelagem neste ano, para que a licitação seja lançada no início de 2016.
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Expectativa de emprego no país atinge pior nível desde 2009
A expectativa de emprego para o terceiro trimestre deste ano no país diminuiu 13 pontos percentuais na comparação com o mesmo período de 2014, segundo o grupo de recrutamento Manpower.
O índice (parcela das empresas que pretendem aumentar as contratações menos as que devem diminuir) ajustado em função de variações sazonais para os meses de julho a setembro é de -3%.
Esse é o pior desempenho já registrado pela pesquisa, que começou a ser feita no fim de 2009.
As companhias de médio porte, que tem entre 50 e 249 funcionários, sãos as mais pessimistas, com -12%.
Na sequencia, aparecem as pequenas (de 10 a 49 empregados), com -9%, as micro (menos de 10), com -4%, e as grandes (mais de 250), com -1%.
Dentre os Estados analisados, Paraná e Minas Gerais apresentam os piores índices (-6%). No Rio, o indicador ficou em -2%.
Ao todo, foram entrevistados cerca de 59 mil empregadores em 42 países. No Brasil, foram 850 ouvidos.
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Injeção A Meus Pedidos, de softwares de gestão de vendas, recebeu um aporte de R$ 6 milhões dos fundos Monashees Capital e Qualcomm Ventures.
Cortes... Nove meses após ter comprado a rede de restaurantes Montana, o grupo J.Alves, dono do Griletto, vai reformular 25 das 96 lojas da marca.
...nobres Elas passarão a ter um perfil "premium" para atingir os públicos A e B. A meta é elevar o tíquete médio dessas unidades em 20%.
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ENERGIA RECARREGÁVEL
A rede Graal, de postos de serviços em estradas, revisou para baixo seu plano de chegar a 60 unidades até o ano que vem.
A nova previsão é abrir mais três ou quatro pontos neste ano e cerca de outros cinco em 2016.
Hoje, são 44 paradas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
"Estamos mais módicos por causa da crise. Há um volume menor de viajantes nas estradas e o movimento está abaixo do esperado", afirma Evaristo Gomes, diretor da Graal.
O grupo fechou uma parceria com a CPFL para oferecer postos de abastecimento para carros elétricos. Os primeiros pontos serão nas unidades Graal das rodovias Anhanguera e Bandeirantes e devem começar a operar em 60 dias.
"A princípio, o serviço será gratuito e permitirá carregar 80% da bateria em 30 minutos", diz Rafael Lazzaretti, diretor da CPFL.
R$ 21,2 milhões
será o aporte realizado pela CPFL para criar 30 pontos de abastecimento em SP
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CASA PRÓPRIA NA CRISE
A venda de imóveis novos na cidade de São Paulo teve o melhor desempenho do ano no mês de abril, segundo estudo do Secovi-SP (sindicato das imobiliárias).
Foram comercializadas 2.185 unidades no mês, um aumento de 72,5% em comparação com março e de 1,8% em relação a abril de 2014.
O volume vendido apresentou uma melhora pelo segundo mês consecutivo.
"Apesar de não estarmos confiantes de que seja uma tendência, pois os consumidores e as empresas não estão otimistas, é sinal de que existe demanda na capital quando há lançamentos", diz Celso Petrucci, do Secovi-SP.
No período, foram lançadas 3.023 unidades residenciais, um incremento de 291,1% em relação a março e de 28,2% na comparação com abril do ano anterior.
A maioria (60%) dos imóveis vendidos em abril eram com dois dormitórios. O tíquete médio foi de R$ 405 mil --38,2% inferior ao do mesmo mês de 2014.
23,8%
foi a participação dos imóveis com um dormitório nas vendas de abril de 2015
R$ 884,2 milhões
foi o VGV (Valor Global de Vendas) na cidade de São Paulo no período
-37,2%
foi a variação no VGV em relação ao mesmo mês do ano passado na capital