Juros nos EUA pesam mais na Bolsa que Grécia
Os investidores na Bolsa brasileira deixaram em segundo plano a falta de acordo entre Grécia e credores internacionais, dando mais importância para a sinalização do Fed (BC dos EUA) de que os juros americanos subirão em um ritmo mais lento que o anteriormente previsto.
Com isso, o principal índice da Bolsa brasileira fechou em alta de 1,86%, para 54.238 pontos. A alta de mais de 1% dos mercados acionários nos Estados Unidos ajudou a dar força ao Ibovespa.
CÂMBIO
No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, teve desvalorização de 1,48%, cotado em R$ 3,047 na venda.
Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, ficou praticamente estável, com valorização de 0,03%, para R$ 3,059.
A avaliação de operadores é que a expectativa de elevação lenta dos juros nos EUA se sobrepôs ao fato de o Banco Central do Brasil ter reduzido, novamente, sua intervenção no mercado através da rolagem de contratos de "swap cambial" (operação que equivale a venda futura de dólares).