Artistas oferecem ajuda para filme poder ser exibido
A suspensão do lançamento do filme "A entrevista" --sátira de uma tentativa de assassinato do ditador norte-coreano Kim Jong-un pela CIA-- dividiu a opinião de artistas.
George R. Martin, autor de "Game of Thrones", ofereceu seu cinema particular para exibir o longa.
Já o escritor brasileiro Paulo Coelho disse que pagaria US$ 100 mil para comprar os direitos do filme e distribuí-lo gratuitamente em seu site.
Já o apresentador e humorista Bill Maher disse que os Estados Unidos se tornaram "um país bundão", onde uma ameaça por email causa pânico nos cinemas.
Mas a opinião que mais repercutiu sobre o pânico em Hollywood veio do ator e diretor George Clooney.
Em entrevista ao site Deadline, ele disse que o assunto deveria ter saído das páginas de fofocas das celebridades para se tornar uma questão de "segurança nacional".
Clooney contou que tentou fazer um abaixo-assinado de apoio à Sony, mas que ninguém o escutou.
"Depois da divulgação dos emails roubados, todos ficaram com medo. Sabemos o que escrevemos nos emails", disse.
"Nossa indústria não precisa de autocensura. Não é Kim Jong-un que vai me dizer o que posso ou não assistir", acrescentou o ator. (RJL)