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Obama critica discriminação a gays e gera mal-estar com líder queniano
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - Em mensagem direcionada aos países africanos, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse neste sábado (25), no Quênia, que os governos não devem discriminar cidadãos com base na orientação sexual.
Durante entrevista realizada ao lado do presidente queniano, Uhuru Kenyatta, Obama defendeu que negar direitos a essas pessoas faz "erodir a liberdade" e, assim, "coisas más acontecem".
Kenyatta rebateu e disse que o Quênia e os EUA dividem muitos valores, mas não em todos os temas –segundo ele, os direitos dos gays não são uma questão para o seu povo.
O Quênia é um dos 38 países da África em que a homossexualidade é ilegal. O vice-presidente do país, William Ruto, disse em maio que "não há espaço" para gays no Quênia.
Sobre a ameaça representada pelo grupo islâmico Al-Shabaab, Obama disse que os EUA e o Quênia precisam trabalhar de forma mais próxima, inclusive com compartilhamento de inteligência.
Mais cedo, ele prestou homenagem às vítimas do atentado da Al Qaeda contra a embaixada americana em Nairóbi, em 1998, que deixou mais de 200 mortos.