Novos confrontos entre palestinos e Israel deixam ao menos 12 feridos
Jovem baleado por forças israelenses durante manifestação morreu neste sábado na Cisjordânia
Protestos após morte de bebê, atribuída a judeus extremistas, reacendem temor de nova escalada da violência na região
Um dia após a morte de um bebê palestino de 18 meses em ataque incendiário atribuído a extremistas judeus, palestinos e forças de Israel voltaram a se enfrentar em Jerusalém Ocidental e na Cisjordânia neste sábado (1º).
Em Jerusalém Oriental, ao menos dois policiais e dez palestinos ficaram feridos. Na manhã de sábado, o Exército israelense decretou como zona militar a localidade de Kusra, norte da Cisjordânia, abalada por violentos confrontos.
Também neste sábado (1º), o jovem palestino Laith al-Khaldi, 17, morreu num hospital da Cisjordânia. Ele fora baleado pelas forças israelenses na sexta durante protesto em Ramallah, perto da cidade universitária de Birzeit, em razão da morte do bebê.
O Exército israelense alega que Khaldi havia atirado um coquetel molotov contra um posto de controle militar.
A morte do bebê Ali Dawabsha, queimado no ataque à casa da família –seus pais e seu irmão de quatro anos continuam internados em estado grave– reavivou manifestações e o temor de uma nova escalada de violência.
Um ano atrás, a guerra entre Israel e o grupo islâmico Hamas, que controla Gaza, deixou mais de 2.300 mortos.