Painel do Leitor
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Benefícios sociais
O ano nem terminou e o povo já começa a pagar o pato pela irresponsabilidade e incompetência do governo Dilma. O governo anuncia mudanças no seguro-desemprego e nas pensões por morte, entre outras. Trata-se de mais uma demonstração do estelionato eleitoral ao qual o povo foi submetido. Durante a campanha, a então candidata à reeleição garantiu que não alteraria os direitos trabalhistas. O governo diz que as medidas não reduzem direitos, mas corrigem distorções. Ou seja, não perceberam que não estão mais em campanha e continuam nos enganando.
Rosana Venceslau (São Paulo, SP)
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Alguém pode explicar por que um governo gerido pelo Partido dos Trabalhadores utiliza medidas que prejudicam os trabalhadores para ajustar as contas públicas? Será que este jornal, que tem colunistas como Janio de Freitas e outros que defendem o governo com unhas e dentes, poderia explicar essa incógnita?
Maria do Rocio Barszcz (Campo Largo, PR)
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O pacote não apenas é merecedor de aplausos como as medidas são tímidas. Há no Brasil um monstruoso ralo por onde somem recursos em nome da manutenção de um pretensioso Estado de bem-estar social terceiro-mundista cheio de vícios e privilégios, instituído em louvor à cultura patrimonialista que só nos atrasa.
Silvio Natal (São Paulo, SP)
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Só um ingênuo para imaginar que o governo reduziria despesas com medidas honestas e eficazes. O governo, de fato, não tem outra saída! Se diminuir o número de ministérios, não tem como dar cargos aos aliados para garantir a "governabilidade". Se reduzir os cargos, perde um exército de cabos eleitorais. Se eliminar os gastos com obras superfaturadas, seca o dinheiro para campanhas e contas no exterior.
Miguel Lotito (São Paulo, SP)
USP
As declarações do professor João Grandino Rodas no artigo "A USP em 2014" (Tendências/Debates, 29/12), atinge a todos que, como eu, pertenciam ao Conselho Universitário da USP durante a sua gestão, ainda que não diretamente ligados à alta administração da USP. É verdade que o conselho aprovou o plano de reestruturação das carreiras dos funcionários e outras medidas sugeridas pela reitoria que incorriam em despesas adicionais. Mas o fez com base em estimativas e previsões financeiras que se mostraram completamente equivocadas. Fizemos isso confiando na palavra do reitor Rodas, que afirmava que as medidas adotadas não comprometeriam a saúde financeira da USP. O tempo mostrou que o professor João Grandino Rodas não era merecedor da confiança do Conselho Universitário, por falta de zelo ou de competência.
Osvaldo Novais de Oliveira Jr., vice-diretor do Instituto de Física da USP de São Carlos e Membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)
Desembargadores
Sobre a reportagem "Tribunal cobra juízes com processos atrasados em SP" ("Poder", 29/12), apontando que desembargadores possuem grande acervo de processos à espera de julgamento, considero não ser adequado medir a produtividade pelo número de processos julgados, mas, sim, pela qualidade dos julgamentos. A rapidez nas decisões pode ser contraindicada se prejudicar a análise acurada dos autos. Não adianta termos uma Justiça rápida, porém desatenta. Temos que mudar o sistema, incentivando os acordos, inclusive aqueles realizados extrajudicialmente, e diminuindo o número de recursos. São Paulo tem um dos melhores Tribunais de Justiça do Brasil em termos de qualidade de seus desembargadores.
Luiza Nagib Eluf, advogada e procuradora de Justiça aposentada (São Paulo, SP)
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A demora na resolução de processos é uma das principais causas dos problemas que enfrentamos no país. Sugiro que esse levantamento seja ampliado para que se conheça o nível de dedicação de cada um dos 35 desembargadores com acúmulo de processos. Devem ser levantadas também as atividades remuneradas que exercem fora do Judiciário. Pode estar aí a resposta o pouco tempo dedicado ao exercício da obrigação pela qual são pagos por nós, contribuintes.
Déa Maria Kowalski (Curitiba, PR)
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Um desembargador que tem em seu poder mais de 4.500 processos atrasados, por decisão sua, tem alguma autoridade moral para julgar alguma coisa?
Ademir Valezi (São Paulo, SP)
Segurança pública
O novo secretário de Segurança do Estado de São Paulo, Alexandre de Moraes, que assume em 1º de janeiro, declarou que "há excesso de prisões, às vezes desnecessárias". Cá entre nós, a impunidade, que já está institucionalizada, ganha mais esse bônus. Essa é uma pequena amostra do que vem por aí na gestão da segurança no Estado. Salve-se quem puder!
Sara May (São Paulo, SP)
Trigo contaminado
Concordo inteiramente com a leitora Jussara Helena Beltreschi (Painel do Leitor, 29 /12). Fiquei indignado e triste com o absurdo de o Brasil vender trigo estragado a países africanos pobres, mas extremamente corruptos, e perceber que os brasileiros deram de ombros para o caso. O próprio governo que se diz "preocupado com o social" não se importa. Uma vergonha nacional.
Radoico Câmara Guimarães (São Paulo, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos do Sesc Santo Amaro (São Paulo, SP), de Cacildo Marques, presidente da Organização Cultural de Defesa da Cidadania (São Paulo, SP), da ADS Comunicação Corporativa (São Paulo, SP) e da empresa de transporte de passageiros Socicam (Campinas, SP).
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