Painel do Leitor
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Manifestações
Sobre a coluna de Rogério Gentile ("Água na fervura, por favor", "Opinião", 12/3), o Brasil passa por uma fase econômica bem difícil e quase explosiva politicamente. A polícia deve estar preparada e firme, mas evitar o "autoritarismo" violento. Com uma manifestação forte, sem xingamentos pessoais, reivindicando o que nos é de direito, daremos início a uma mudança neste país e nos sentiremos mais seguros para pressionar de maneira pacífica nossos governantes.
Cristina Reggiani (Santana de Parnaíba, SP)
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Que cheiro de Marcha da Família com Deus pela Liberdade!
Regina Celia Roland Novaes (São Paulo, SP)
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É salutar esclarecer que impeachment nada tem a ver com desrespeito ao resultado das eleições. Impeachment é um instrumento a ser utilizado em face de presidente da República democraticamente eleito, mas que comete crimes de responsabilidade. Dentre eles, constam os atos contra a probidade da administração e contra o Orçamento.
Ameleto Masini Neto, professor de Direito Penal (São Paulo, SP)
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Correta a análise em "Uma causa para o dia 15" (Tendências/Debates, 12/3) ao dizer que, entre os males de nosso sistema político, o principal é o nosso sistema eleitoral proporcional para o Legislativo. A França foi ingovernável de 1946 a 1958 com o voto proporcional. Era constante a queda de gabinetes parlamentaristas pela ausência de maioria governamental. A situação é parecida com o nosso "presidencialismo de coalizão". Em 1958, De Gaulle introduziu a Quinta República tendo por base o voto distrital. Projeto de lei de José Serra para introduzir em 2016 o voto distrital para as eleições das Câmaras em municípios com mais de 200 mil eleitores parece um primeiro passo concreto e oportuno para a implantação do voto distrital.
Renato Rua de Almeida, advogado e professor de direito da PUC-SP (São Paulo, SP)
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Os organizadores das manifestações devem incluir em seus protestos os nomes de Renan Calheiros e Eduardo Cunha.
Newton Cesar Balzan (Campinas, SP)
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Discordo de Geraldo Rodrigues Ferreira (Painel do Leitor, 10/3), que diz que "o povo tem que reagir (de forma pacífica ou não)". O povo tem o "direito" de manifestar-se de forma pacífica. Não é obrigação dos cidadãos apontar quem tem dignidade e honorabilidade para presidir a Câmara e o Senado. Os atuais presidentes foram eleitos legitimamente.
Ney José Pereira (São Paulo, SP)
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Diversas vezes tive vontade de escrever à Folha indignado com manchetes e colunistas. Agradeço à leitora que disse tudo que eu queria ter dito: obrigado, Marilia Coutinho (Painel do Leitor, 12/3). Não me recordo de alguma outra manifestação que o jornal tenha anunciado com uma semana de antecedência, com reportagem sobre os organizadores.
João Carlos da Silva (São Paulo, SP)
Mudança no Fies
O governo Dilma muda as regras do Fies ("Governo limitará e unificará vagas do Fies", "Cotidiano", 12/3) em pleno andamento e sem nenhum aviso prévio aos alunos inscritos ou àqueles que tentaram ingressar. Mais uma vez é a população que paga pela incompetência e má gestão do dinheiro público. O secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, reconhece que tais mudanças foram necessárias devido a restrições orçamentárias. Está na hora de a senhora presidenta mudar o seu slogan, pois de pátria educadora o Brasil não tem nada.
Paulo Roberto Martins Thuler (Suzano, SP)
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A educação não era prioridade máxima no governo de Dilma? O que significam estas filas humilhantes, para dizer o mínimo, para nossos jovens que querem e precisam estudar?
Silvia Takeshita de Toledo (São Paulo, SP)
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A manchete "Crédito estudantil terá limite de vagas e sistema unificado" ("Primeira Página", 12/3) é a explicação bem acabada deste governo para o slogan que os marqueteiros cunharam para o segundo mandato de Dilma, que termina, praticamente, sem começar: Brasil, Pátria Educadora! Somos todos idiotas?
Wilson Reinhardt Filho (São Paulo, SP)
Petrolão
A presença de Eduardo Cunha na CPI da Petrobras teve objetivo claro de manipular a comissão e trazer a seu campo todos os partidos implicados na petroroubalheira (folha.com/no1601786). Foi uma sessão de bajulação e acomodação. Até parlamentares do PT, atolado até o pescoço na lama, jogaram flores em Cunha, que deu show de esperteza e antecipadamente ganhou um veredicto de inocente de seus pares.
Maria da Dores Freitas (Belo Horizonte, MG)
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Não adianta colocar um milhão de pessoas nas ruas. Basta colocar um Toffoli na turma para acabar com a esperança de justiça no julgamento do petrolão ("Toffoli se reúne com Dilma após mudança", "Poder", 12/3).
Paulo Cesar Montenegro (Manaus, AM)
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É o cúmulo da desfaçatez, para não dizer outra coisa, essa manobra do governo de fazer com que o jovem ministro Toffoli passe a integrar a Segunda Turma do STF, para julgar os envolvidos no magno escândalo do petrolão. Esse ministro recebeu o cargo como recompensa por seus serviços prestados ao PT. Além disso, o presidente Lewandowski, no julgamento do mensalão, chegou a "trocar a toga pela beca", na defesa dos envolvidos.
Antonio L. S. Carvalho (São Paulo, SP)
Cartunistas
Angeli se limita a apresentar "esboços" e revelar "crises" recorrentes, e Laerte --especialmente após revelar sua face feminina-- faz incursões num mundo cuja realidade só sua mente consegue visualizar. Será que o humor está em crise ou é o peso da idade que está obnubilando minha capacidade de raciocínio?
Ademar Quirino da Silva (Birigui, SP)
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