Rivais precisam provar suspeita, afirma Chinaglia
O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), candidato à presidência da Câmara, negou nesta terça-feira (20) que pessoas ligadas à sua campanha estejam oferecendo a congressistas cargos no governo em troca de apoio na eleição e afirmou que os adversários precisam provar a suspeita.
"Não tenho cargo para oferecer. Parto de um pressuposto: quando faço uma denúncia, eu provo. Não tenho que me defender do que alguém está dizendo. Prove. É mais simples", disse Chinaglia.
Em visita a Porto Alegre, ele fez críticas a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rival na disputa, e disse que o peemedebista tentou se aproveitar da polarização entre PT e PSDB na eleição presidencial.
"Houve uma tentativa de alguém virar candidato tanto do governo quanto da oposição. Não funcionou. Porque o movimento do candidato Eduardo foi virar o porta-voz do movimento 'fora PT'. E eu não sei se o PMDB tem tanta autoridade assim para criticar todo e qualquer partido. Na minha opinião, não."
O petista disse ainda que apoiará Júlio Delgado (PSB-MG) se ficar fora do segundo turno da eleição, que ocorrerá no dia 1º de fevereiro.
Em jantar para promover sua candidatura, Chinaglia ganhou adesão do deputado reeleito Paulo Maluf (PP-SP). "Vou votar nele. Homem muito correto, homem de vida ilibada. E tenho certeza de que, ele sendo eleito, a Câmara vai estar fora das páginas policiais para ficar dentro das páginas políticas", disse Maluf.