Outro lado
Deputados se dizem inocentes de acusações
Os deputados com pendências na Justiça afirmam que pelos cargos que ocupam, dificilmente não são questionados por órgãos fiscalizadores.
Jalser Ranier (PSDC-RR) disse, via assessoria, que já foi absolvido em três processos e que "tem fundadas esperanças" de que outras duas ações terão resultado favorável.
Júnior Mochi (PMDB-MS) nega irregularidades e diz que a obra questionada na ação que gerou sua condenação foi feita. Ele afirma que a investigação começou anos depois, quando o projeto estava já deteriorado.
Marcelo Nilo (PDT-BA) informou que cumpre acordo firmado com o Ministério Público de substituir os temporários por concursados e que os funcionários não especificados fazem "funções administrativas". Ele afirma desconhecer o teor da ação por crime de responsabilidade.
A defesa de Maurão de Carvalho (PP-RO) diz que a responsabilidade sobre os R$ 2,7 milhões gastos em passagens aéreas era de toda a Casa e que o deputado devolveu R$ 96 mil referente a passagens para líderes religiosos e pacientes em tratamento.
O advogado de Themístocles Filho (PMDB-PI) afirma que "era uma tradição" da Casa não detalhar as prestações enviadas ao Tribunal de Contas e que já respondeu aos questionamentos.
Edson Brum (PMDB-RS), Theodorico Ferraço (DEM-ES) e Moisés Souza (PSC-AP) não responderam às solicitações feitas pela Folha.