Outro lado
Empresas dizem que cumprem legislação
As empresas que tiveram executivos ou funcionários denunciados pelo Ministério Público negaram ou não quiseram comentar acusação de formação de cartel em processos de licitação da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
A assessoria de imprensa da Alstom afirmou que respeita as leis brasileiras e as regras dos editais de licitações, mas disse que não se manifestará sobre a nova denúncia.
Em nota, a Bombardier ressaltou que sempre operou "segundo os mais altos padrões de ética corporativa" tanto no Brasil como em outros país em que atua.
Procurada, a CAF Brasil negou "taxativamente as acusações imputadas a seu executivo". "A empresa reitera que tem colaborado com as autoridades no fornecimento das informações solicitadas."
A Tejofran disse que ainda não foi notificada da denúncia e observou que participou de consórcios "conforme permitido pela legislação" e "obedeceu as disposições do edital, realizando todos os serviços previstos em contrato."
A CPTM disse que vai abrir sindicância para apurar possíveis irregularidades cometidas por Reynaldo Dinamarco no exercício de suas funções.
O engenheiro, que segundo a CPTM não trabalha mais na empresa estatal, a Temoinsa e a T'Trans não foram localizados pela reportagem.
Citada na denúncia, a Siemens lembrou que, graças à sua colaboração, foram iniciadas as investigações quanto a possíveis irregularidades.