Outro Lado
Ministro e filho negam atuação em caso da UTC
O presidente do TCU Aroldo Cedraz, e seu filho, o advogado Tiago, afirmam que não atuaram no processo de Angra 3 envolvendo a empreiteira UTC, de Ricardo Pessoa.
Aroldo Cedraz, em nota, afirmou que se declarou impedido, após o pedido de vista, com base no regimento interno do TCU. A nota cita um artigo que inclui, entre outros motivos para o afastamento em um processo, a parte envolvida ter como advogado algum parente do ministro.
Também em nota, Tiago Cedraz afirmou que seu pai nunca lhe passou informações sobre processos e que seu escritório de advocacia não chegou a atuar no caso de Angra 3, tendo sido apenas consultado por Pessoa.
Tiago afirmou que detalhes do processo são fornecidos aos demais ministros sem necessidade de pedido de vista.
Sobre as acusações de Pessoa, o escritório Cedraz Advogados afirma que nunca atuou para o grupo UTC no TCU. Diz ainda que processará Pessoa "pelas mentiras lançadas no bojo de uma delação premiada forjada para atenuar ilícitos confessados".
Em nota, o Solidariedade disse que "desde já elimina a possibilidade de afastamento do tesoureiro nacional, Luciano Araújo, e do secretário de Assuntos Jurídicos, Tiago Cedraz". A nota, assinada pelo presidente da legenda, Paulinho da Força (SP), diz ainda que a delação de Pessoa é "baseada em mentiras".