Sentença mostra prejulgamento, diz advogado
A defesa dos executivos que integravam a cúpula OAS afirmou que a decisão do juiz Sergio Moro "já era esperada" e que vai recorrer contra a condenação do presidente licenciado José Aldemário Pinheiro Filho, o Leo Pinheiro, e dos diretores afastados da construtora.
"Esta sentença foi somente a confirmação do prejulgamento que vigorou durante todo este processo", disse o advogado Edward Rocha de Carvalho.
Além de Leo Pinheiro, Carvalho integra o time de defensores dos executivos Agenor Franklin Magalhães Medeiros, José Ricardo Nogueira Breghirolli e Mateus Coutinho de Sá Oliveira.
A defesa dos executivos da OAS vai ingressar com recurso junto ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
"Agora, vamos começar a discutir a matéria em outros tribunais que sejam imparciais", declarou.
Procurada, a Construtora OAS disse que só vai se manifestar após tomar conhecimento do teor integral da decisão do juiz Moro.
Citada no pagamento de propina ao ex-governador Eduardo Campos, a Odebrecht vai se manifestar apenas na Justiça.
O PSB (Partido Socialista Brasileiro) também não se pronunciou. Em ocasiões anteriores, a legenda disse que todos os recursos que financiaram as campanhas de Eduardo Campos para o governo de Pernambuco foram arrecadados legalmente.