Denúncia contra senador também atinge assessores
A denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) inclui, além de um ex-ministro dele, dois funcionários de seu gabinete e um assessor da TV Gazeta de Alagoas, que tem o ex-presidente como sócio.
Eles são acusados de movimentar propina do esquema de corrupção na Petrobras em favor de Collor. Segundo a Procuradoria, o grupo recebeu R$ 26 milhões entre 2011 e 2014.
Além de Collor e do ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, foram denunciados ao STF Cleverton Melo da Costa, Fernando Antonio Silva Tiago e Luis Pereira Duarte de Amorim.
Costa e Silva Tiago atuam no Senado desde 2007 –ano em que Collor virou senador– e têm salários de R$ 3.203 e R$ 2.042, respectivamente. Segundo a Folha apurou, são acusados de fazer depósitos de mais de R$ 100 mil.
Já Amorim é tratado pela Procuradoria como administrador de empresas de Collor e teria intermediado propina para o senador e Pedro Paulo.
O STF ainda vai decidir se aceita a denúncia da Procuradoria. Collor nega as acusações. Os assessores dele não foram encontrados.