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Análise

Informações insuficientes inviabilizam o voto de qualidade nos vereadores

MARCO ANTONIO C. TEIXEIRA

ESPECIAL PARA A FOLHA

Escolher um dos candidatos à Prefeitura de São Paulo é uma tarefa bem mais fácil do que decidir por um vereador. Para os nomes para prefeito, o desempenho em outros cargos públicos e processos que enfrentaram ou ainda enfrentam na Justiça são explicitados pelos meios de comunicação e no horário eleitoral.

Entretanto, as dificuldades em conhecer o perfil dos candidatos à Câmara Municipal são enormes, em razão do número excessivo de pretendentes ao cargo de vereador e de a disputa ter pouco espaço no debate público.

É preocupante que 14% dos 1.227 candidatos -incluindo os 53 vereadores que buscam a reeleição em São Paulo- respondam ou já terem respondido por algum tipo de processo na Justiça, como: não pagamento de pensão alimentícia, agressão contra a mulher, suspeita de homicídio e apropriação irregular de recursos públicos.

IMPROBIDADE

Se o candidato responde por suspeita de improbidade administrativa, isso, de início, já coloca em xeque a sua capacidade de zelar pelo bom uso do dinheiro público.

O não pagamento de pensão e agressão contra a mulher revela conduta pautada na quebra de compromisso e no desrespeito a valores de convivência civilizada.

Torna-se urgente a existência de uma base de dados de acesso público e de fácil compreensão, em que dados sobre a trajetória pública de todos os que se candidatam a representar a sociedade, incluídas pendências ou processos judiciais já resolvidos, estejam disponíveis.

Esse é um passo indispensável para a melhoria da qualidade dos políticos e o fortalecimento da democracia.


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