Valência e ilha de Menorca fogem da badalação do Mediterrâneo
Cidades são conhecidas pelos frutos do mar e pela água cristalina
Paella? Sim, Valência é o berço dela –e por isso é o melhor lugar para saborear a versão mais original do famoso prato espanhol.
Mas não só: a terceira maior cidade da Espanha começa a se livrar aos poucos do rótulo de destino de praia, tanto para os espanhóis (pela proximidade de Madri) quanto estrangeiros (por ser parada na rota dos cruzeiros).
Mais moderna, conectada e sustentável, a cidade começa a receber visitantes em busca de um centro urbano à beira do Mediterrâneo, como destino alternativo a Barcelona.
Do reformado Mercado Central, que oferece tapas e produtos locais, ao Instituto Valenciano de Artes Modernas, Valência tem respondido a essa demanda. No cenário gastronômico, há locais ainda intocados, como a casa de vinhos e aperitivos La Montaña, na praia de Malva Rosa; e inovadores, como a casa de chocolates Torreblanca, uma das mais premiadas.
Para a boa e velha paella, convém fugir do centro: as alternativas –no divertido La Lola e no L'Estibador, de cara para o mar– costumam ser mais originais e frescas.
A posição estratégica de Valência, de frente para o Mediterrâneo, só é superada pelas ilhas Baleares. Ibiza e Mallorca são as representantes máximas e, por isso, mais concorridas no verão.
Mas há opção: a ilha de Menorca, destino de jovens e famílias que querem fugir das festas desenfreadas das suas principais vizinhas.
Rodeada por calas, como são chamadas as pequenas faixas de areia em meio a formações rochosas, Menorca surpreende pela cor da água, ao mesmo tempo azul-turquesa e cristalina. Para chegar à maioria delas, é preciso fazer trilhas curtas, compensadas pela vista.
As calas de Macarella, Turqueta e San Saura são as preferidas pelo visual. A de Cavalleria é a melhor opção para assistir ao pôr do sol. Vale também um passeio por Ciutadella, a segunda cidade da ilha, e uma visita ao comércio local de Mahón, a capital.