Atividade econômica do Brasil acelera em novembro com alta de 0,49%

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DA REUTERS

O ritmo de expansão da atividade econômica brasileira acelerou em novembro, marcando o terceiro mês seguido de expansão dando prosseguimento à recuperação gradual do país.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 0,49% em novembro na comparação com o mês anterior, segundo dado dessazonalizado divulgado nesta segunda-feira (15).

Em outubro, o indicador teve crescimento de 0,37%, em número revisado pelo BC depois de divulgar anteriormente alta de 0,29%.

O resultado de novembro ficou em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters junto a economistas de avanço de 0,50%.

A alta no mês é reflexo de resultados positivos em diferentes setores da economia. A produção industrial cresceu 0,2%, no terceiro mês seguido de crescimento, em meio à demanda de fim de ano.

Já as vendas varejistas registraram o melhor resultado para o mês em seis anos ao aumentarem 0,7% ante o mês anterior, com o impulso da Black Friday e das festas de fim de ano.

O setor de serviços, por sua vez, surpreendeu e interrompeu quatro meses seguidos de queda ao avançar 1% no mês, acima do esperado.

Em relação a novembro de 2016, o IBC-Br, que incorpora projeções para a produção nos setores de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos, subiu 2,85%, enquanto que, no acumulado em 12 meses, houve alta de 0,73%, em dados dessazonalizados.

Depois de enfrentar anos de recessão, o Brasil vem se recuperando de forma gradual em meio a uma inflação e juros baixos que favorecem o consumo.

O mercado de trabalho também vem melhorando, com a taxa de desemprego recuando, ainda que essa retomada seja baseada na informalidade.

Na semana passada, a Standard & Poor's rebaixou a nota de crédito da dívida soberana do Brasil para BB-, ante BB, devido à demora na aprovação de medidas para reequilibrar as contas públicas e de incertezas devido às eleições deste ano.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou entretanto, que a decisão da agência de classificação de risco não vai comprometer o crescimento do país este ano.

A pesquisa Focus realizada semanalmente pelo BC aponta que a expectativa de economistas é de um crescimento do PIB do Brasil de 1,01% em 2017, chegando a 2,70% neste ano.

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