Grandes emergentes serão os mais prejudicados se tarifas comerciais subirem, diz OCDE

Tarifas de importação podem tirar meio ponto percentual do crescimento real do PIB global

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Paris | Reuters

Grandes economias emergentes como a China e a Índia sofrerão mais do que os países desenvolvidos se as tarifas de comércio retornaram aos níveis de 1990, disse a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) nesta quinta-feira (12) em uma atualização de suas projeções econômicas de longo prazo.

A OCDE estimou que as tarifas de importação mais altas vão gradualmente tirar meio ponto percentual do crescimento real do PIB global.

Até o fim do horizonte de previsão da OCDE, em 2060, isso deixará os padrões de vida média mundiais cerca de 14% mais baixos do que seria de se esperar.

No entanto, Brasil, Rússia, Índia, Indonésia e China poderiam esperar uma perda de 18% do PIB real per capita até 2060, projetou a OCDE.

Os 36 países desenvolvidos pertencentes à OCDE verão os padrões de vida caírem 6% em média e a zona do euro apenas 4,5%, dado o alto nível de comércio entre eles e o fato de as tarifas da União Europeia já estarem baixas em 1990, disse a OCDE.

Em um cenário usual, sem reformas significativas, o crescimento econômico global anual deve desacelerar gradualmente nos próximos 40 anos, passando de 3,4% atualmente para 2%.

O crescimento global vai desacelerar à medida que as taxas nas grandes economias emergentes, agora em média de mais de 5%, convergirem com os 2% esperados, em média, nos países da OCDE até 2060.

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