A China afirmou nesta quinta-feira (12) que as empresas que operam no país vão sofrer em uma guerra comercial, pedindo às companhias americanas que pressionem seu governo para proteger seus interesses.
Nesta quinta-feira (12), a Coreia do Sul alertou que suas exportações de componentes de alta tecnologia podem ser afetadas com a intensificação da disputa comercial entre Estados Unidos e China, Pequim reduziu sua projeção de importação de soja e o iuan caiu devido às preocupações com as consequências do conflito.
"Esperamos que as empresas dos EUA possam fazer mais para pressionar o governo dos EUA, e trabalhem duro para defender seus próprios interesses", disse o porta-voz do Ministério do Comércio chinês, Gao Feng.
Gao afirmou que não há negociações entre os dois lados atualmente, acrescentando que "a precondição para negociações é confiança. Pelo que sei, ambos os lados não estão em contato sobre retomar as negociações".
Na quarta-feira (11), Pequim disse que vai responder depois que o governo norte-americano levantou o tom em sua disputa comercial, ameaçando com tarifas de 10% sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses, depois de um rodada de tarifas ter entrado em vigor na sexta-feira (13);
Nesta quinta, Wang Shouwen vice-ministro do Comércio chinês, reforçou que a China vai se defender e disse que os Estados Unidos são valentões e devem "abaixar as armas" para abrir caminho para negociações
"Como você sabe, tivemos conversas, e essas conversas produziram um bom progresso, mas esse progresso foi ignorado por uma das partes. Esta parte foi em frente e iniciou uma guerra comercial de qualquer maneira", disse Wang a repórteres na OMC (Organização Mundial do Comércio).
"Os Estados Unidos começaram a guerra", disse ele.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.