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Protecionismo aumentou de forma notável na Ásia-Pacífico, adverte a China
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DA FRANCE PRESSE, EM YOKOHAMA
O presidente da China, Hu Jintao, advertiu que o "protecionismo aumentou de maneira notável em várias formas" na região Ásia-Pacífico, em discurso pronunciado antes da conclusão, neste domingo, do Apec Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, em Yokohama.
Na apresentação feita para os demais líderes, Hu Jintao afirmou também que seu país pretende manter "relações de boa vizinhança e amizade" na região. "O protecionismo aumentou -- devemos tomar medidas concretas" contra isto, disse Hu no encerramento da cúpula.
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É preciso "manter nosso compromisso de não estabelecer novas barreiras a bens, investimentos e serviços", acrescentou.
Hu referiu-se, também, ao projeto de criação de grande zona de livre comércio entre os países da região Ásia-Pacífico e destacou que a China "apoia a aceleração de estudos mais profundos" sobre este objetivo.
Os líderes do Apec concordaram neste domingo em dar "passos concretos" para a criação de um grande FTAAP (Tratado de Livre-Comércio Transpacífico), que englobe suas 21 economias, segundo comunicado divulgado ao final de sua cúpula.
"Pedimos aos [membros] do Apec para dar passos concretos para a concretização desse tratado -- um instrumento básico para conseguirmos avançar na agenda da integração econômica", indicaram seus líderes na declaração final do encontro.
O fórum aprovou, além disso, pela primeira vez, uma "estratégia de crecimento" voltada para uma "reativação duradoura" e prometeu "evitar toda a desvalorização competitiva" de moedas, na mesma sintonia que a recente cúpula de Seul do G20 do qual são membros nove países APEC (EUA, Austrália, México, Japão, China, Canadá, Rússia, Coreia do Sul e Indonésia).
O Apec reúne 21 membros (entre eles Peru, Chile e México) que representam em conjunto 40,5% da população do mundo, 54,2% do PIB (Produto Interno Bruto) planetário e 43,7% do comércio global.
Para a APEC, a luta a favor do livre comércio e contra o protecionismo é prioridade, daí o objetivo final de criação de ampla zona sem barreiras tarifárias.
Até então, o projeto não estava bem definido, sendo mais uma espécie de declaração de princípios.
A criação do FTAAP se baseará em "projetos regionais em curso", entre eles o Acordo de Associação Transpacífico, uma pequena zona de livre comércio limitada no momento a Brunei, Chile, Nova Zelândia e Cingapura, e a qual querem se somar Estados Unidos, Peru e outros três países.
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