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01/08/2012 - 17h56

Capriles diz que revisará convênios petrolíferos da Venezuela

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DA ANSA, EM CARACAS

O candidato presidencial venezuelano de oposição Henrique Capriles assegurou hoje que, caso ganhe as eleições, ele irá revisar os convênios petrolíferos feitos pelo governo de Hugo Chávez, que pretende se reeleger.

"Convênios não significam presentes, são coisas distintas, não vamos mais presentear o petróleo dos venezuelanos", disse Capriles durante a apresentação do plano "Petróleo para o Progresso".

Segundo ele, o governo do país "presenteia" US$ 7 bilhões à Belarus, entre outros países. "Não vamos dar nem um só barril de petróleo enquanto exista um povo aqui na Venezuela que o necessite, não sairá um barril de petróleo para financiar outros projetos em outros países", concluiu.

Capriles ainda destacou que a Venezuela tem aproximadamente 20% das reservas mundiais de Petróleo, mas que gera somente 3,5% da produção mundial.

MERCOSUL

Na terça, Capriles disse que o ingresso da Venezuela ao Mercosul, formalizado nesta terça-feira em Brasília, não se traduz "em emprego para os venezuelanos", pois o país sul-americano "importa praticamente tudo".

"Eu comemoro a incorporação da Venezuela ao Mercosul (...), mas nossa incorporação como país não se traduz em emprego para os venezuelanos, não se traduz em melhoria de vida para os venezuelanos", afirmou o candidato da Mesa da Unidade Democrática (MUD), após um ato eleitoral no Estado de Yaracuy (norte).

"Hoje somos um país que importa praticamente tudo, o que significa que aqueles que se beneficiam com a incorporação da Venezuela a outros mercados são trabalhadores de outros países, não são os venezuelanos", acrescentou Capriles.

Segundo ele, o Mercosul "pode ser uma grande oportunidade" quando a Venezuela mudar seu modelo econômico dependente do petróleo. Se vencer nas eleições de 7 de outubro, o opositor promete desenvolver outros setores, entre eles o agroindustrial.

A Venezuela, cuja economia depende das exportações de petróleo, tem 30 milhões de hectares cultiváveis, mas importa até 70% dos alimentos que consome.

 

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