Publicidade
Publicidade
Conflito sírio leva ONU a ampliar força de paz nas Colinas de Golã
Publicidade
DA REUTERS
Forças da ONU (Organização das Nações Unidas) baseadas na Síria para monitorar um cessar-fogo entre o país e Israel vão trazer reforços armados para ampliar a segurança na região, segundo o chefe da missão de paz da organização.
A força da ONU foi deslocada para lá em 1973 depois da Guerra do Iom Kipur, quando a Síria falhou em recuperar as Colinas de Golã, conquistadas por Israel anos antes na Guerra dos Seis Dias (1967) e anexadas ao Estado judeu em um movimento nunca reconhecido internacionalmente.
Falando de Paris, o chefe das missões de paz da ONU, Herve Ladsous, disse a jornalistas que diversos países que contribuem para a Força das Nações Unidas de Observação do Desengajamento (UNDOF, na sigla em inglês) se mostraram preocupados depois que soldados foram atingidos na última quinta-feira (29) em uma área de Damasco onde tropas governamentais e rebeldes têm se enfrentado.
"Nós vamos reforçar a segurança, especialmente com veículos blindados e planejamos enviar mais conselheiros políticos para analisar a situação em terra", disse Ladsous.
Ele disse que não há planos de diminuir o efetivo, mas a a situação na região mudou "abruptamente" a dinâmica da região enquanto os confrontos vão ficando progressivamente mais violentos.
"A situação na Síria disparou uma crescente insegurança que teve suas consequências acentuadas pela presença de grupos armados pertencentes à oposição síria nas áreas de separação", disse.
Balas perdidas do conflito interno na síria caíram no lado controlado por Israel das Colinas de Golã nas últimas semanas e tropas israelenses dispararam morteiros em direção à Síria como resposta.
Ladsous disse que a Força de Observação, que tem 1.050 soldados da Áustria, das Filipinas, da Índia, do Japão, da Croácia e do Canadá, não têm poderes específicos para lidar com a crescente violência.
Cerca de 800 soldados das tropas de paz da ONU patrulham o lado Sírio da linha de cessar-fogo na região.
Sua missão é supervisionar os 400 quilômetros quadrados da "área de separação", onde forças militares sírias não podem chegar, mas onde seguranças, policiais, oficiais aduaneiros e caçadores podem portar armas.
O conflito entre rebeldes e partidários do ditador Bashar Assad começaram em março de 2011 e já deixaram 40 mil mortos segundo ativistas da região. A ONU estima em 30 mil o número de mortos na região desde a deflagração dos confrontos.
+ Canais
- Conheça a página da Folha Mundo no Facebook
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
+ Leia mais
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice