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05/12/2012 - 20h30

EUA afirmam estar cientes de ofertas informais de asilo a Assad

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os Estados Unidos estão cientes das ofertas informais de asilo ao presidente sírio, Bashar Assad, por parte de vários países dentro e fora do Oriente Médio, informou nesta quarta (5) o porta-voz do Departamento de Estado Mark Toner, ao ser consultado sobre propostas da América Latina.

"Sabemos que alguns países, tanto da região como de outras partes, têm oferecido asilo a Assad e a sua família caso decidam abandonar a Síria", disse Toner. "Mas nesta altura, não temos conhecimento formal de ofertas concretas, apenas sabemos que há alguns oferecimentos informais."

Toner acrescentou, porém, que o Departamento de Estado não pode verificar a sinceridade de tais propostas.

Segundo o porta-voz, os EUA estão convencidos de que Assad não deve exercer qualquer tipo de função no futuro da Síria. O país acredita que o ministro das Relações Exteriores sírio, Jihad Makdissi -- dado como desertor pelos rebeldes na terça --, se encontra atualmente em Londres, o que, ainda de acordo com o pronunciamento, seria um indicativo de que a cúpula do regime já não mais aposte na sua vitória.

DIÁLOGOS

As especulações sobre um eventual asilo de Assad surgem após a viagem a Cuba do vice-ministro sírio das Relações Exteriores, Faissal al Miqdad, que entregou uma mensagem do presidente sírio ao líder cubano, Raúl Castro, segundo a agência oficial cubana Prensa Latina.

Miqdad também viajou à Venezuela, Nicarágua e Equador, cujos governos têm estreitas relações com Havana.

Segundo o jornal israelense "Haaretz", Chávez recebeu uma carta pessoal de Assad das mãos de Miqdad pouco antes de viajar a Cuba para tratamento contra o câncer.

O embaixador sírio em Caracas, Ghassan Abbas, confirmou a reunião do vice-chanceler com o governo venezuelano, mas não deu detalhes sobre o conteúdo da carta.

ALIANÇA

Caracas apoia abertamente Assad e manteve o envio de combustível ao regime, usado especialmente para a locomoção de veículos militares usados na repressão aos rebeldes. Em algumas ocasiões, Chávez chegou a chamar os opositores de terroristas, assim como o ditador.

Questionado sobre o tema, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que não seria favorável a um acordo de asilo político para Assad como forma de acabar com os confrontos no país.

Os rumores sobre o asilo de Assad ocorrem em meio à intensificação dos combates nos subúrbios de Damasco e a advertências de Washington contra o uso de armas químicas por parte do regime sírio

 

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