Descrição de chapéu Governo Trump

Trump diz que notícia sobre tentativa de demissão de procurador é 'falsa'

Crédito: Carlos Barria/Reuters O presidente Donald Trump circula com guarda-costas nos corredores do Fórum Econômico Mundial
O presidente Donald Trump circula com guarda-costas nos corredores do Fórum Econômico Mundial

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente americano Donald Trump classificou nesta sexta (26) como "fake news" (notícia falsa) a reportagem do jornal "The New York Times" de que ele teria pedido a demissão do procurador especial Robert Mueller, que lidera a investigação sobre a interferência russa nas eleições de 2016.

Segundo a publicação, o presidente voltou atrás apenas após Don McGahn, advogado da Casa Branca, ameaçar entregar seu cargo caso a demissão fosse adiante.

"Notícia falsa, colegas. Notícia falsa. Típica reportagem falsa do 'New York Times", disse Trump para a imprensa em Davos, na Suíça, onde está para participar do Fórum Econômico Mundial.

Segundo o jornal publicou na quinta (25), Trump decidiu pedir a saída de Mueller semanas após ele ser indicado para cuidar do caso em maio. McGahn então teria se negado a entregar a ordem ao Departamento de Justiça, fazendo o presidente desistir da ideia.

Trump teria afirmado na ocasião que o procurador não poderia conduzir um processo justo por causa de uma briga que Mueller teve sobre o pagamento de taxas em um clube de golfe que pertence ao presidente.

Trump também teria dito que o procurador tinha um conflito de interesse na investigação, já que tinha trabalhado em um escritório de advocacia que representou o genro e assessor do presidente, Jared Kushner.

Peter Carr, porta-voz de Muleller, e Ty Cobb, advogado da Casa Branca para o caso, se recusaram a comentar a questão.

Mueller continua à frente do inquérito, que tem se aproximado do Salão Oval. O procurador interrogou recentemente o secretário da Justiça, Jeff Sessions, um dos ministros mais próximos de Trump, e o ex-diretor do FBI, James Comey, que foi demitido pelo presidente no ano passado.

Especula-se que o próprio presidente seja interrogado por Mueller em breve —algo que ele próprio já admitiu que está "ansioso" para fazer.

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