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26/05/2010 - 22h25

Envio de 1.200 soldados não militariza fronteira com o México, dizem EUA

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os soldados americanos enviados à fronteira com o México vão dar suporte às forças de segurança civis no combate à entrada ilegal de drogas e imigrantes e não militarizar a fronteira ou c, disse o embaixador dos EUA no México nesta quarta-feira.

Em resposta à escalada da violência ligada ao narcotráfico, o presidente Barack Obama anunciou ontem o envio de mais 1.200 soldados da Guarda Nacional e pediu mais US$ 500 milhões (cerca de R$ 930 milhões) para melhorar a segurança nos 3.200 quilômetros de fronteira entre EUA e México.

O embaixador americano Carlos Pascual disse que o número de soldados é ínfimo se comparado com os 26 mil agentes de imigração, alfândega e patrulha da fronteira.

"Isso não é uma militarização da fronteira. Na verdade, a participação dos militares na equipe total é relativamente pequena", disse Pascual. Ele disse que os 300 homens já no local, o número total não deve ultrapassar 1.500.

Os soldados, em vez de participarem de operações para desmantelar cartéis de drogas ou pontos de entrada de imigrantes ilegais, vai trabalhar nos bastidores ajudando oficiais de inteligência a processar informações, ou vão fazer guarda entre portos de entrada.

Especialistas em fronteira e funcionários de direitos humanos dizem que a fronteira já é militarizada com cercas de aço com sensores e patrulhada por helicópteros e agentes de fronteira armados.

Republicanos criticaram o plano de Obama de não fazer o bastante. Eles defendem o envio de 6.000 soldados, mesmo número enviado por George W. Bush.

Parlamentares estão preocupados com a violência ligada ao narcotráfico se espalhando por meio da fronteira com o México. Mais de 23 mil pessoas foram mortas em confrontos entre traficantes e agentes federais e Exército, desde que o presidente mexicano, Felipe Calderón, assumiu o poder, no final de 2006, prometendo atacar os cartéis.

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

 

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