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28/05/2010 - 18h04

ONU teme que Coreia do Norte exporte tecnologia nuclear e de mísseis

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DA REUTERS

Um novo relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) sugere que a Coreia do Norte tem usado empresas de fachada para exportar tecnologia nuclear e de mísseis, ajudando assim Irã, Síria e Mianmar, disse um diplomata ocidental na noite de quinta-feira (27).

As revelações, segundo essa fonte que pediu anonimato, constam em um relatório de especialistas da ONU encarregados de avaliarem a adesão às sanções do Conselho de Segurança contra a Coreia do Norte.

"Os detalhes no relatório não são inteiramente surpreendentes. Basicamente, ele sugere que a Coreia do Norte tem exportado tecnologia nuclear e de mísseis, com a ajuda de companhias de fachada, intermediários e outros ardis", disse a fonte.

"A questão é que a Coreia do Norte tem fornecido esse tipo de ajuda a Irã, Síria e Mianmar", disse o diplomata, para quem as evidências são preliminares e exigem novas investigações.

Suspeitas

Agentes de inteligência e diplomatas ocidentais há muito tempo suspeitam de que a Coreia do Norte forneça tecnologia proibida ao Irã, país acusado pelos EUA e seus aliados de tentar desenvolver armas nucleares secretamente. Teerã nega.

Agências ocidentais de espionagem suspeitam também que o regime militar de Mianmar estaria interessado em adquirir tecnologia nuclear dos norte-coreanos.

Em 2007, Israel bombardeou o que diziam ser um reator nuclear sírio feito com base em um projeto da Coreia do Norte. A Síria nega ter mantido qualquer atividade nuclear clandestina.

O relatório sobre a Coreia do Norte surge num momento em que os 15 países do Conselho de Segurança da ONU se preparam para discutir as suspeitas de que o regime norte-coreano torpedeou e afundou uma fragata militar sul-coreana em março, matando 46 tripulantes.

Pyongyang já sofreu sanções da ONU por testar armas nucleares em 2006 e 2009. Isso inclui a proibição de que o país importe ou exporte tecnologia nuclear e de mísseis.

O Conselho de Segurança debate atualmente também uma possível quarta rodada de sanções ao programa nuclear do Irã.

 

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