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30/05/2010 - 15h07

Condenada por terrorismo, americana quer perdão do governo peruano

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DA EFE

Em liberdade condicional após cumprir 15 dos 20 anos a que foi condenada por terrorismo, a americana Lori Berenson pediu neste domingo ao governo do Peru a comutação do resto da condenação para que possa ser expulsa para os Estados Unidos.

O ministro da Justiça peruano, Víctor García Toma, confirmou ao site "Peru.21" que Lori enviou uma carta pedindo desculpas ao povo do país e solicitando o perdão da Presidência.

Lori ainda precisa cumprir cinco anos da pena, tempo que deverá passar em território peruano sem a possibilidade de deixar o país. O documento com o pedido de perdão está com a Comissão de Indulto, Comutação de Penas e Graça Presidencial, do Ministério da Justiça.

Até segunda-feira, a comissão sugerirá a comutação da pena de Lori ao presidente peruano, Alan García, que nesse mesmo dia viajará aos EUA para se reunir com o presidente americano, Barack Obama.

A libertação de Lori contou com a oposição de vários membros do governo peruano. O próprio ministro da Justiça havia sugerido como solução comutar parte da pena e expulsá-la do país.

Ao decidir pela soltura, a juíza responsável pelo caso lembrou que a americana contava com relatórios positivos na prisão, teve boa conduta e não tinha mais nada pendente com a Justiça, além de seus anos de militância no MRTA (Movimento Revolucionário Tupac Amaru).

O MRTA foi um dos dois grupos que, junto ao Sendero Luminoso, atuou no país nos anos 1980 e 1990. O movimento abandonou totalmente a luta armada.

 

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