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10/06/2010 - 15h55

Fim do bloqueio a Gaza depende de visita a soldado refém, diz Israel

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DA FRANCE PRESSE, EM JERUSALÉM

Israel não levantará o bloqueio imposto à faixa de Gaza até que seja permitido à Cruz Vermelha visitar o soldado Gilad Shalit, capturado em 2006, reafirmou nesta quinta-feira o ministro israelense de Relações Exteriores, o ultradireitista Avigdor Lieberman.

"É preciso dizer de forma clara que a condição mínima para levantar o bloqueio seria autorizar a Cruz Vermelha a visitar Gilad Shalit de forma regular", disse Lieberman em comunicado.

"Enquanto essa condição não for cumprida, não haverá nenhum motivo para haver nenhuma mudança na situação", acrescentou o ministro, que já tinha cogitado no domingo (06) a possibilidade de "abrir as passagens terrestre entre Israel e Gaza se os membros da Cruz Vermelha forem autorizados a visitar Shalit".

O presidente americano, Barack Obama, afirmou nesta quarta-feira, durante encontro com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que "não só a situação em Gaza é insustentável, mas a situação no Oriente Médio também é, é tempo de ir em frente e chegar a uma solução com os Estados".

Obama prometeu US$ 400 milhões (R$ 735 milhões) em ajuda aos palestinos para construir casas e escolas na faixa de Gaza.

Sequestrado na fronteira entre Israel e a faixa de Gaza em junho de 2006, em uma operação reivindicada pelo braço armado do Hamas e por outros dois grupos armados palestinos, o soldado Shalit, que também tem nacionalidade francesa, não pode receber visita nem da Cruz Vermelha, nem de sua família, nem de advogados.

Israel impôs um bloqueio terrestre, aéreo e marítimo ao enclave palestino após o sequestro de Shalit. A medida foi reforçado em junho de 2007, quando o movimento radical islâmico Hamas tomou o poder na faixa de Gaza.

De todo modo, Israel informou na quarta-feira à ANP que pretende amenizar o bloqueio a Gaza e permitir a entrada de uma maior quantidade de alimentos, mas ainda mantendo a proibição a materiais de construção, segundo um oficial palestino.

 

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