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AIEA retoma debate sobre programa nuclear israelense após 20 anos
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DA EFE, EM VIENA
O conselho de representantes da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) comemorou nesta quinta-feira em Viena seu primeiro debate sobre o programa nuclear de Israel em quase 20 anos.
Esta é uma tentativa dos países árabes de aumentar a pressão contra o Estado judeu após o recente ataque a um comboio marítimo que transportava ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.
Sob o título de "capacidades nucleares de Israel", o bloco de 18 Estados árabes colocou o assunto na agenda da reunião, contra a rejeição dos Estados Unidos e da União Europeia (UE), entre outros.
Ao contrário do Irã, que está sob uma inspeção exaustiva da AIEA, Israel não assinou o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), por isso não está exposto a controles de não-proliferação, da mesma forma que a Índia, o Paquistão e a Coreia do Norte.
O documento final na conferência de revisão do TNP do dia 28 de maio pedia que Israel se torne signatário do tratado e convoca uma conferência para 2012, com o objetivo de criar uma zona livre de armas nucleares no Oriente Médio.
O Estado judeu mantém uma política de ambiguidade: não confirma nem desmente seu arsenal nuclear, cuja existência a comunidade internacional dá por certa e que foi revelada por um ex-técnico da central de Dimona, que teve que enfrentar uma pena de 18 anos de prisão. Estima-se que Israel tenha entre 200 e 300 ogivas.
Em comunicado, Israel lembra que não assinou o TNP e que, portanto, "não é obrigado" a cumprir as decisões tomadas na conferência, qualificada de "bem-sucedida" pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
Segundo o historiador americano, Sasha Polakow-Suransky, em entrevista à Folha, Israel alcançou capacidade operacional de lançar ogivas nucleares em 1975.
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