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12/07/2010 - 11h49

França, Reino Unido, EUA, Fifa e União Africana condenam ataques em Uganda

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A comunidade internacional reagiu aos dois ataques a bomba que atingiram torcedores que assistiam à final da Copa do Mundo no domingo (11) em um clube de rugby e um restaurante etíope em Uganda, matando ao menos 74 pessoas.

A polícia e o governo suspeitam de ataques de homens-bomba do grupo islâmico somali Al Shabab, ligado à rede terrorista Al Qaeda.

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Arte/Folha

O ataque contra o restaurante Vila Etiópia ocorreu às 22h55 (16h55 em Brasília) e deixou ao menos 15 mortos. Cerca de 20 minutos depois, duas explosões atingiram o Lugogo Rugby Club, onde uma multidão assistia ao jogo entre Espanha e Holanda em uma grande TV.

EUA

O presidente americano, Barack Obama, condenou os ataques como "covardes e deploráveis" e disse que Washington está pronta para ajudar Uganda a caçar os responsáveis.

Já a secretária de Estado, Hillary Clinton, disse que o país condena as explosões contra "torcedores inocentes".

"Nós entendemos que cidadãos americanos podem ter sido feridos ou mortos e nossa embaixada está se esforçando para ajudar. Enviamos nossas condolências às famílias e amigos das vítimas, nos Estados Unidos e em Uganda", indicou.

Para Clinton é importante reforçar os laços entre os EUA e o país africano. "Neste momento trágico, os EUA estão unidos com a Uganda. Nós temos uma longa amizade com o povo e o governo da Uganda e trabalharemos com eles para levar os realizadores deste crime à Justiça", concluiu.

FRANÇA

O governo francês condenou as explosões ocorridas em dois locais de Campala. Em comunicado, o chefe da diplomacia francesa, o chanceler Bernard Kouchner, condenou os ataques e ressaltou que seus autores devem ser identificados e julgados.

"Nestas circunstâncias dolorosas, a França expressa suas mais sinceras condolências às autoridades e ao povo ugandense, e especialmente às famílias das vítimas".

Após esta tragédia, o ministro acrescentou que a França reafirma seu apoio a Uganda na luta contra o terrorismo.

FIFA

O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, disse nesta segunda-feira estar "realmente afetado" pelo duplo atentado que matou ao menos 74 torcedores em Campala.

Benedicte Desrus/Reuters
Paramédicos atendem civis feridos nas explosões deste domingo no Hospital Mulago, em Campala
Paramédicos atendem civis feridos nas explosões deste domingo no Hospital Mulago, em Campala

"Estou muito triste. Estou realmente, realmente afetado após tomar conhecimento desta notícia", declarou Blatter à imprensa durante um balanço da Copa do Mundo.

"Nunca se pode deter a criminalidade, os atentados. Durante a competição o mundo deveria ter parado e ficar tocado somente pela emoção da Copa do Mundo", disse.

REINO UNIDO

Para o governo britânicos os atentados foram atos de brutalidade e terror. "Foram atentados covardes durante um acontecimento que foi considerado uma celebração da unidade africana, e eu os condeno nos termos mais fortes possíveis", declarou o chanceler do Reino Unido, William Hague.

"O Reino Unido seguirá apoiando a Uganda na luta contra esses brutais atos de violência e terror", acrescentou dizendo que havia transmitido suas condolências ao presidente Yokeri Museveni e ao povo ugandense.

UNIÃO AFRICANA

A União Africana (UA) também emitiu posicionamento oficial sobre os atentados, condenando-os como "atos terroristas".

De acordo com o comissário para a Paz e Segurança da UA, Ramtan Lamamra, as explosões devem ser condenadas nos "termos mais fortes" possíveis.

"É um ato terrorista. Condenamos este ato dirigido contra um país africano comprometido ativamente em promover os objetivos da UA", disse Lamamra nas ilhas Seychelles, onde assiste a uma conferência sobre a lura contra a pirataria somali no Oceano Índico.

 

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