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Chefe do Exército de Israel diz que corrigirá falhas de ataque a barco humanitário
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DE SÃO PAULO
O chefe do Exército de Israel, general Gabi Ashkenazi, disse nesta segunda-feira que fará o possível para corrigir as falhas apontadas por um relatório interno sobre o ataque, em 31 de maio passado, a um barco humanitário que tentava furar o bloqueio da faixa de Gaza. O relatório acusa os militares de fracassarem no planejamento e na análise de dados de inteligência, mas os exonera de negligência no assassinato de nove ativistas turcos.
O relatório mantém a versão israelense de que os militares estavam se defendendo do ataque dos ativistas pró-palestinos. Segundo partes do relatório divulgadas para a imprensa, os turcos foram mortos depois de ameaçarem com facas e paus os comandos israelenses que invadiram o Mavi Marmara. Israel já havia alertado os barcos que usaria força caso insistissem em furar o bloqueio de Gaza.
O relatório aponta que os militares erraram ao subestimar o potencial da resistência dos ativistas a bordo, mas diz que não havia outro meio de impedir que o navio entrasse em Gaza. O relatório não pediu ainda qualquer ação disciplinar contra os oficiais.
Ashkenazi disse que está disposto a adotar as conclusões do relatório e destacou que a investigação não encontrou evidências de negligência durante a operação.
"Este tipo de investigação especial é parte das fundações da estrutura organizacional das Forças de Defesa de Israel como um órgão controlado e transparente que é capaz de aprender lições. O objetivo é sempre melhorar para lidar com todos os desafios que são colocados diante de nós", disse Ashkenazi, citado pelo jornal "Jerusalem Post".
Ashkenazi elogiou ainda o trabalho do Esquadrão da Marinha 13, responsável pela operação, que mostrou "sua capacidade única de tomar controle de navios".
"Nós continuamos nossos soldados todos os dias no ar, terra e mar para operações que impõe risco maior do que aquele da operação em questão", disse.
A comissão tinha como objetivo esclarecer os fatos e não atribuir responsabilidades aos políticos e militares que tomaram as decisões.
A Turquia, que retirou seu embaixador de Israel e cancelou os exercícios militares conjuntos, exige uma investigação internacional, além de um pedido de desculpas, indenização às vítimas e a devolução da embarcação.
Os navios com ajuda humanitária navegavam rumo a Gaza para tentar romper com o bloqueio imposto por Israel contra o governo do grupo islâmico radical Hamas. Os passageiros afirmam que os israelenses dispararam sem qualquer tipo de provocação.
Com agências de notícias
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